Introdução: A automedicação é a ação de utilizar medicamentos por conta própria, visando o alivio ou melhora da condição clínica do indivíduo. É uma conduta frequente na sociedade e tem se mostrado presente na vida de diversos estudantes universitários. Todavia, essa ação pode acarretar algumas consequências que vão desde a interação medicamentosa até o agravo ou camuflagem de outras doenças. Objetivos: Conhecer o grau de informação dos estudantes universitários sobre a automedicação no município de Belém. Analisar o quanto a automedicação é praticada entre os alunos e verificar se estes sabem das possíveis consequências desta atitude para a saúde deles. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo (qualitativo e quantitativo). Sendo a coleta de dados realizada usando um questionário preparado no aplicativo “Google fomrs” e distribuído aos estudantes através de um aplicativo de mensagem instantânea obtendo informações sobre a automedicação, desenvolvido no período de 28 a 29 de setembro de 2018 com a amostra de 180 estudantes universitários de ambos os sexos e de 42 cursos de várias universidades de Belém. Resultados: Com a análise dos dados pôde-se observar que 95,6% das pessoas se automedicam, 98,8% sabem o que é automedicação e 87,8% conhecem os riscos advindos dessa atividade, porém não interrompem a prática, além disso, observou-se que estudantes da área da saúde possuem o maior índice de automedicação comparado a outros cursos. Conclusão: Torna-se evidente o quanto a prática da automedicação é difundida no meio universitário, e os graduandos da área da saúde estão entre os que mais utilizam medicamentos sem prescrição médica, evidenciando que precisa-se trabalhar melhor o assunto dentro das universidades. É de grande importância que as universidades promovam palestras vinculadas a uma equipe multiprofissional, afim de mostrar e esclarecer aos discentes os malefícios da automedicação e enaltecer a importância de seguir prescrições médicas.