Atualmente a enfermagem usufrui de facilidades no seu cotidiano através de mecanismos tecnológicos ? tecnologia dura. O foco da tecnologia é auxiliar as atividades humanas garantindo efetividade. Na saúde esses recursos são capazes de aumentar a quantidade e a qualidade do atendimento, eventualmente sem resultados positivos. Apesar das vantagens, seu uso pode influenciar no distanciamento do paciente, fazendo com que se sinta abandonado. Há uma preocupação maior com os dizeres da máquina, do que com o paciente. Isso é bastante evidente ao tratar de crianças, pois precisam de um acolhimento mais holístico e humanizado, tanto do profissional quanto dos familiares. A atenção mediada prejudica os cuidados básicos, e o paciente sente estar sendo tratado com frieza, o que é considerado um cuidado não humanizado. É necessário avaliar a capacitação do profissional que utiliza esses equipamentos, pois estão cada vez mais complexos, alterando a forma de trabalho. O uso incorreto de aparatos educacionais, assistenciais e gerenciais, juntamente com a ausência de um olhar clínico e sistêmico, contribui para a ocorrência de eventos adversos e até mesmo a morte de pacientes. A tecnologia modifica ambientes, e outro ponto importante é o uso de aparelhos celulares na assistência à saúde, o que pode causar contaminação do paciente e distrair o profissional, favorecendo erros e danos. Objetivo: Este trabalho objetivou instigar ao olhar centrado no paciente como forma de otimizar o potencial de uso da tecnologia dura na assistência à saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura sobre a qualidade da assistência de enfermagem mediada pela tecnologia dura. Utilizaram-se as bases de dados em Ciências da Saúde. Consideração final: O uso da tecnologia dura é imprescindível na assistência à saúde, mas deve permanecer a atenção direta, holística e humanizada ao paciente, pois uma complementa a outra, garantindo assim uma assistência completa. Descritores: Tecnologia, Assistência, Humanização.