Podem-se considerar idosos os indivíduos com mais de 65 anos quando se tratar de países desenvolvidos. No entanto, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a terceira idade inicia a partir dos 60 anos. O comprometimento ou perda da capacidade funcional gera implicações tanto para o idoso quanto para família. Com essa dificuldade estabelecida, a atividade física surge como uma ferramenta que pode oferecer um acréscimo positivo na vida dos idosos afetados. Esse estudo tem como objetivo descrever o perfil de sociodemográfico de um grupo de idosos fisicamente ativos que fazem acompanhamento em uma Unidade Básica de Saúde. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. A população selecionada para a pesquisa é constituída de 60 idosos que fazem acompanhamento de saúde em uma Unidade Básica de Saúde do município de Macapá e frequentam o mesmo grupo de atividades, sendo que a amostra se delimitou em 48 idosos que aceitaram participar. Para coleta dos dados e alcance dos objetivos foi utilizado um questionário de dados sociodemográficos que abordava dados como: sexo, idade, escolaridade, renda pessoal e familiar, entre outros. A pesquisa seguiu todos os aspectos éticos e legais relacionados à pesquisa com seres humanos da resolução 466/12, sendo aprovada pelo comitê de ética e pesquisa sob o parecer nº 3.271.482. A amostra foi composta por 48 indivíduos, maioritariamente do sexo feminino (79.2%), com idades entre os 60 e os 80 anos, com idade média de 68.3 anos. Predominam os indivíduos casados (41.7%), aposentados (64.6%), com o Ensino Fundamental incompleto (47.9%). A maioria tem renda pessoal até 3 salários mínimos: 54.2% até 1 salário mínimo e 31.3% de 1 a 3 salários mínimos. Quanto à renda familiar, 22.9% tem renda inferior a 1 salário mínimo, 50.0% de 1 a 3 salários mínimos, 20.8% de 3 a 6 salários mínimos e 6.3% têm renda familiar acima de 6 salários mínimos. Apenas 4 (8.3%) dos participantes referiram a existência de enfermidades. Acredita-se que nesse cenário, a prática regular de exercícios físicos pode atrasar os efeitos negativos trazidos pelo envelhecimento, uma vez que isso pode trazer benefícios biológicos e psicossociais, surgindo como uma nova proposta para a melhoria da qualidade de vida. Através dessa pesquisa, poderão ser desenvolvidas estratégias que influenciarão as políticas públicas voltadas para os idosos, tendo em vista que, é mais fácil traçar propostas quando tem conhecimento do perfil da população.