LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Incidência De Toxoplasmose Congênita Em Um Município No Extremo Norte Do Estado Do Tocantins
Relatoria:
Wiliane Freire Pinheiro
Autores:
  • Victor Martins Eleres
  • Lilian Natália Ferreira de Lima
  • Heilã Adna Oliveira Santos
  • Camila Carvalho do Vale
  • Juanna Félix Bequiman de Assunção
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A toxoplasmose é uma zoonose causada por um protozoário parasita intracelular obrigatório denominado Toxoplasma Gondi. O homem se infecta ao ingerir cistos do T.gondii em alimentos em geral como carne crua, frutas, água ou através das fezes de gatos (Silva et al, 2019). A toxoplasmose congênita (TC) é transmitida verticalmente da mãe para o feto, o parasita atinge o bebê por via placentária causando inúmeros danos pode ser assintomática ou de consequências serias para o feto como problemas oculares e auditivos, anomalias neurológicas e cardíacas, microcefalia ou hidrocefalia e ainda aborto (Silva et al, 2019). O presente estudo tem como objetivo identificar a incidência de TC notificadas no município de Araguatins-To entre o período de 2015-2018. A metodologia utilizada foi de caráter quantitativo, descritivo. A fonte utilizada para coleta foi a Secretaria Municipal de Saúde de Araguatins-TO através do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Além disso fez-se uma breve revisão em de artigos e livros encontrados nas plataformas de relevância como Scielo e Google Acadêmico. Os resultados encontrados mostraram que no período analisado haviam 11 notificações da doença no município, sendo que dessas 7 na zona urbana e 4 na zona rural. No ano de 2015 foram notificadas apenas 1 caso, já no ano seguindo houve um aumento de 6 casos, em 2017 houve considerável redução para 1 caso, quanto que em 2018 houveram 3 caso. Sabe-se que é de suma importância que o diagnóstico da TC seja feito ainda no pré-natal através do exames de rotina da gestante caracterizado por uma gestante com IgG negativa e IgM positiva ou com IgG e IgM positivos e um teste de avidez de IgG baixo, indicando tratar-se de provável infecção aguda (Tabile et al, 2015). Por isso conclui-se que o controle da TC é de responsabilidade geral desde a equipe de saúde alertando a mãe para os possíveis problemas que o bebê pode desenvolver orientando-a quanto a mudanças dos hábitos de vida bem como da vigilância em saúde para controle dos fatores de risco da população, por meio de medidas profiláticas primárias para que então haja redução na transmissão. O acompanhamento de neonatos de mães com sorologia compatível com a infecção é de suma importância, ainda que não apresentem sinais e sintomas sugestivos de toxoplasmose congênita.