Introdução: Hodiernamente vive-se em um cenário onde milhares de mulheres sofrem algum tipo de violência, acarretando grandes impactos em sua qualidade de vida e dos seus familiares. Posto isso, destaca-se a necessidade da enfermagem no sentido de assistir e acolher, através da humanização, conhecimento, solidariedade e habilidades de comunicação. Nessa perspectiva, é visto que o cuidado da enfermagem se inicia no acolhimento, momento este, de se criar vínculos, passar segurança e compreendê-la como um todo, livre de preconceitos e julgamentos. Destaca-se que a falta de capacitação dos profissionais dificulta a assistência e consequentemente a tomada de decisões, fazendo necessário uma abordagem que a auxilie a superar a situação de violência vivida. Objetivo: Percepção em torno da educação em saúde, focando em profissionais que atendem mulheres vítimas de violência. Método: Averiguada as bases de dados PubMed, Scielo e LILACS. Em consulta ao MeSH e DeCS, os descritores utilizados foram: health education e violence woman. Incluídos artigos publicados em inglês e português, com resumos e textos completos disponíveis, com lapso temporal de dez anos que abordavam educação em saúde para profissionais no âmbito de violência contra mulheres. Não fizeram parte da revisão os artigos que tratavam de outras formas de violência e, também, os que não constavam educação em saúde no eixo temático. Resultados: A falta de capacitação na formação dos profissionais de saúde muitas das vezes fazem com que a mulher não seja assistida em sua totalidade, pois os profissionais não estão preparados para esse cenário, e é uma abordagem que gera medo de represálias do companheiro e também o receio em invadir sua intimidade. Conclusão: Muitos profissionais estão empenhados na realização do cuidado, porém muitos se sentem despreparados para o enfrentamento da violência, e é perceptível a necessidade de investimento no desenvolvimento de conhecimento e na capacitação dos profissionais.