Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE AO ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Relatoria:
Ailton Aguiar Souza
Autores:
- CAMILA CIBELE DOS SANTOS HOLANDA
- CAROLINE DA SILVA JESUS
- JOÃO VITOR RAMOS MONTEIRO
- THAYNÁ AÇUCENA RODRIGUES DA SILVA FRANKLIN
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Resumo
INTRODUÇÃO: As violências sexuais contra crianças e adolescentes são consideradas
problemas de saúde pública e violação dos direitos humanos, geram graves consequências nos âmbitos individual e social. A violência sexual contra população afeta meninos e meninas e muitas vezes ocorrem no espaço doméstico, familiar e escolar, o que não garante visibilidade na esfera pública e dificulta o acesso de serviços de saúde. OBJETIVO: Descrever a atuação de enfermagem frente ao abuso sexual de crianças e adolescentes. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através de busca eletrônica de artigos científicos na base de dados da Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (LILACS, MEDLINE, BDENF) e livros. RESULTADOS: A maioria dos casos de abusos pode variar quanto ao contato físico, com ou sem penetração. Esse tipo de relação é difícil de identificar, pois, de certa forma o abusador estabelece com a criança ou adolescente uma relação confiança, envolvidas por segredos. As consequências desse abuso podem se manifestar em curto prazo (infância) e a longo prazo (adolescência e idade adulta), sendo os principais sintomas ou sinais perceptíveis através de manifestações de alta atividade sexual; confusão e ansiedade a respeito da identidade sexual para aqueles que sofreram abuso homossexual, especialmente vítimas do sexo masculino entre outros. O que leva a dar uma atenção estar especial para esses casos, pois essa criança ou adolescente pode ter depressão ou até mesmo cometer suicido. Desta forma entendeu-se a importância da atuação da enfermagem na assistência, prevenção, promoção para as vítimas. CONCLUSÃO: Diante da pesquisa realizada, evidenciou-se que cabe ao profissional enfermeiro acreditar em si mesmo, partindo do pressuposto que ele é um dos agentes transformadores na questão da violência sexual contra a
criança/adolescente, haja vista que esta problemática é mais um dos desafios a
serem sobrepostos pelos profissionais de Enfermagem.