Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
DETECÇÃO PRECOCE DE PROBLEMAS VISUAIS EM ESCOLARES DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU
Relatoria:
Paola Correia Bueno
Autores:
- Oscar Kenji Nihei
- Brenda da Silva Alessi
- Jaqueline Priscila da Luz Melo
- Taissa Yanina Mendes
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A visão constitui-se de um dos principais meios de comunicação, sendo de grande relevância para o desenvolvimento pessoal, decorrente disso, os problemas visuais quando não detectados e tratados podem repercutir de forma desfavorável no desempenho da criança. Essa limitação visual geralmente é evidenciada no ambiente escolar, sendo um dos primeiros locais onde será perceptível os distúrbios visuais que a criança possa vir a apresentar. Objetivo: Avaliar os casos de baixa acuidade visual detectados através do teste de Snellen de escolares de Foz do Iguaçu-PR. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com população avaliada de 671 alunos da rede pública de ensino matriculados em escolas municipais de Foz do Iguaçu, Paraná, no âmbito do projeto de extensão “Vivenciando a diversidade: de olho na visão da criança”, desenvolvido por acadêmicas de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. As avaliações de acuidade visual (AV) foram realizadas nas Escolas Municipais “João Adão da Silva”, “Suzana Moraes Balen” e “João XXIII” no período de março de 2018 a setembro de 2019. Para a realização das atividades, foram entregues TCLE para que os pais ou responsáveis dos escolares autorizassem a participação nas atividades do projeto. Para a avaliação foi utilizada a tabela de Snellen tanto para alunos alfabetizados quanto para não alfabetizados. Os escolares que apresentaram baixa AV em pelo menos um dos olhos, foram reavaliados após algumas semanas para confirmação do resultado. Após a reavaliação e com a lista dos escolares que tiveram a baixa AV confirmada, coube a direção da escola entregar o resultado do teste, comunicar e orientar os responsáveis para que procurassem um serviço de atendimento especializado de saúde. Resultados: Dentre os 671 alunos avaliados neste estudo, 7,3% apresentaram baixa AV. Destes, 51,5% eram do sexo feminino e 48,5% do sexo masculino. O maior porcentual de baixa AV ocorreu em escolares do sexo masculino e a maior prevalência de baixa AV foi em escolares de 6 a 8 anos de idade. Conclusão: Os resultados encontrados demonstram uma parcela significativa de escolares que apresentaram baixa visão e necessitou de encaminhamento oftalmológico. Esse fato reforça a importância do projeto e do trabalho do enfermeiro, pois fortalecendo o elo com a comunidade e possibilitando a detecção precoce da deficiência visual, garantindo a estes escolares uma melhor qualidade de vida.