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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ANEMIA FALCIFORME: O OLHAR DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PRESTADOS AO CLIENTE PORTADOR.
Relatoria:
Thayna Açucena Rodrigues Franklin
Autores:
  • CAROLINE SILVA DE JESUS
  • AILTON AGUIAR SOUZA
  • CAMILA CIBELE DOS SANTOS HOLANDA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Doença Falciforme é uma alteração genética no formato das células das hemácias, possui esse termo para definir o grupo de doenças que tem como característica comum a presença da hemoglobina variante S, consoante inicial do termo inglês sickle, que se traduz em português por foice. Indivíduos com DF obrigatoriamente herdam uma mutação materna e outra paterna. A mutação herdada pode encontrar-se em estado homozigótico (SS), único genótipo que pode ser denominado “anemia” falciforme, ou heterozigótico composto, ou seja, a doença é causada pela herança de HbS em combinação com outro defeito (estrutural ou de síntese). OBJETIVO: descrever a importância da assistência de enfermagem para a contribuição nos cuidados prestados ao paciente portador da doença. METODOLOGIA: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, através de sites de bancos de dados, livros, artigos com períodos de dez anos. RESULTADOS: entendeu-se que a doença é hereditária, o paciente que apresenta somente um traço genético não desenvolve a doença, porem os portadores com dois traços apresentam inúmeras complicações, as principais são: crises de dor, infecções, acidente vascular cerebral (AVC), complicações oculares, primarismo e úlceras de perna. Desta maneira entendeu-se a importância da detecção precoce, para se iniciar a linha de cuidado da pessoa com a enfermidade. Assim, o paciente e os familiares, sobre tudo devem entender que o tratamento será ao longo da vida e, para que este seja bem-sucedido, devem estar sempre atentos aos os sinais de complicações, para evitar quaisquer intercorrências como, sinais de infecção, infarto cerebral, crises de dor e entre outros. Cabe salientar que o quadro clínico varia de acordo com o acometimento genético individual e com os hábitos relacionados à profilaxia. CONCLUSAO: A DF, por ser uma doença genética de grande destaque no cenário epidemiológico brasileiro, tem recebido atenção especial de inúmeros especialistas, pesquisas, movimentos sociais e do governo. Mas o conhecimento sobre a mesma ainda é precário nas famílias, e sua importância não é devidamente enfatizada durante as consultas pelos hemocentros. Sendo fundamental o diagnóstico precoce a partir da triagem neonatal. Entendeu-se também como é fundamental o papel do enfermeiro nos cuidados a este paciente, pois desempenha várias funções importantes junto com a equipe de saúde e de enfermagem, caso haja qualquer intercorrência proveniente da doença.