Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PARTO HUMANIZADO: FATOR DE PROTEÇÃO CONTRA DEPRESSÃO PÓS PARTO.
Relatoria:
CAROLINE SILVA DE JESUS
Autores:
- AILTON AGUIAR SOUZA
- THAYNÁ AÇUCENA RODRIGUES DA SILVA FRANKLIN
- CAMILA CIBELE DOS SANTOS HOLANDA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gestação, parto e pós parto é uma experiência única e muito importante na vida de uma mulher. É um período de mudanças significativas que afetam a sua estrutura física e psicológica. A humanização na assistência é um atendimento onde assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. OBJETIVO: Compreender a prática da humanização do parto, ações que o enfermeiro poderá desenvolver para tornar o parto humanizado prevenindo a depressão pós-parto. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através de busca eletrônica de artigos científicos na base de dados da Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde (LILACS, MEDLINE, BDENF) e livros. RESULTADOS: Sabe-se que o parto humanizado traz benefícios a todos envolvidos e confere maior autonomia à mulher. Por outro lado, a violência obstétrica causa diversos efeitos nocivos à parturiente, à família e ao bebê, tais como a crise de identidade materna e dificuldade de vinculação com o filho. Também favorece o aparecimento de DPP, devido a traumas e quebra de expectativas. Além disso, a imposição de procedimentos desnecessários e a rotineira tendência de não informar a mulher sobre o parto e o pós-parto são práticas consideradas violentas. A depressão pós-parto assim como outros transtornos mentais, é acometida por falhas no diagnóstico precoce e tratamento adequado, isso ocorre por desconhecimento ou por dificuldades no acesso ao atendimento profissional. Tendo em vista o conhecimento da DPP é indispensável que os profissionais da saúde saibam identificar a fragilidade emocional das gestantes e puérperas, podendo assim direcioná-las as ações de cuidado. CONCLUSÃO: Assim, as equipes profissionais de saúde devem tentar minimizar não só os riscos à saúde física e mental da mulher e do bebê, mas também tentar ouvir a vontade e as expectativas da parturiente. Neste sentido, levar a contribuições significativas para a sociedade, buscando compreender o impacto da depressão pós-parto na relação entre mãe e filho, bem como a importância da enfermagem na assistência a essa mulher, do mesmo modo para a comunidade cientifica, levando a construção de uma atenção humanizada centralizada nas necessidades básicas e na detecção e prevenção, como forma de evitar complicações e agravos melhorando também o envolvimento familiar.