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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AS LARINGOPATIAS RELACIONADAS AS ATIVIDADES LABORAIS DOS DOCENTES
Relatoria:
Ivonete Vieira Pereira Peixoto
Autores:
  • Francisco Jadson da Silva
  • Osvaldo da Silva Peixoto
  • Raiane Lira dos Santos
  • Marcela Beatriz Rodrigues Lobato de Nazaré
  • Hyslla Maria de Oliveira Barros
  • Angelo Ceccon Duarte Taboni
  • Monica Custodia do Couto Abreu Pamplona
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A voz, em determinadas profissões, representa um dos principais instrumentos de trabalho e, neste caso, torna-se fundamental ter o conhecimento sobre a produção vocal bem como sobre os cuidados necessários para manter uma voz sempre saudável 1. Dentre estas profissões está a docência. É importante salientar que o desgaste na voz ocorre, na maioria das vezes, de maneira lenta e gradual. Inicialmente podem surgir sinais e sintomas que indicam um esforço vocal excessivo, mas que não provocam mudanças perceptíveis na voz (rouquidão, falhas, etc.), tais como veias saltadas no pescoço, ardência ou secura na garganta, tensão no pescoço e ombros, entre outros 2-3. Objetivo: Identificar se os docentes de uma instituição privada utilizam medidas de prevenção para as laringopatias. Metodologia: Trata-se uma pesquisa do tipo descritivo-exploratória, do tipo relato de esperiência, haja vista a busca de maior compreensão sobre as questões que permeiam o relato de docentes- sobre a utilização de medidas para o cuidado com a voz. Resultados: A pesquisa evidenciou que apesar dos distúrbios da voz fizeram parte do cotidiano dos docentes, a maioria dos participantes não realizavam rotineiramente medidas de prevenção para laringopatias. Os docentes por ficarem mais expostos a problemas vocais, uma vez que, dependente da sua qualidade para exercer a profissão, e que a disfonia pode representar a impossibilidade em exercer as suas atividades em sua ambiência laboral. Ao relacionar o sexo feminino com as laringopatias vale ressaltar que em sua própria anatomia este sexo apresenta diferença em sua estrutura morfofisiológica da glote em relação ao sexo masculino, considerando que as mulheres têm maior predisposição em desenvolver problemas vocais 3. Conclusão: É necessário amplo conhecimento dos agravos provenientes da profissão, bem como os meios de prevenção disponíveis por parte dos trabalhadores, para evitar e/ou minimizar tais alterações. Estudos mais específicos sobre o tema devem ser desenvolvidos, visando proporcionar meios de ampliação do conhecimento da comunidade profissional e trabalhadora sobre os tratamentos das alterações bem como suas formas de prevenção.