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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
IMPLANTAÇÃO DE ETIQUETA SINALIZADORA PARA LIBERAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NO TRAUMA
Relatoria:
VELMA DIAS DO NASCIMENTO
Autores:
  • Poliana Noronha Barroso
  • Rosely Kelly da Silva Gomes
  • Nazzia Pontes de Souza
  • Luciana Maria de Barros Carlos
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A hemorragia é o fator mais comum de choque em pacientes com trauma, segundo o estudo Crash 2, é a principal causa de morte hospitalar por traumatismo. O Comitê Transfusional Hospitalar (CTH) da instituição estabeleceu o Protocolo de Transfusão Maciça (PTM) para atendimento aos pacientes com hemorragia grave (visível e presumida) no trauma em janeiro/2017, determinando como padrão de atendimento a reposição transfusional balanceada de Plasma e Hemácias de Emergência, na relação 1:1 em todos os pacientes inseridos no protocolo. Com o PTM foi necessária a implantação de criação de estratégia para reduzir tempo na liberação de componentes em caráter de urgência e a coordenação do Serviço Transfusional do hospital desenvolveu um sistema de “Etiquetas Sinalizadoras” que permitem a liberação de sangue em caráter de emergência, viabilizando sua liberação imediata. Objetivou-se relatar a experiência de implantação de Etiqueta Sinalizadora para redução do tempo resposta na liberação de hemocomponentes em situação de emergência, em um serviço de trauma e alta complexidade do Ceará. O Instituto Dr. José Frota – IJF, é um hospital de trauma que recebe pacientes com graus diferenciados de sangramento, resultando em situações de maior gravidade, além da realização de procedimentos cirúrgicos com grande potencial de sangramento e risco de choque no intraoperatório. Trata-se de um relato de experiência descritivo de implantantação de Etiqueta Sinalizadora para retipagem de Hemácias do grupo “O” e controle do tempo de descongelamento do Plasma Fresco “AB ou A” no hospital de atendimento emergencial, com a finalidade de reduzir o tempo resposta desses componentes em situação de transfusão de emergência. Com a implantação desse método foi possível a retipagem prévia de concentrados de hemácias e o descongelamento do plasma universal, permitindo o monitoramento da hora e validade, de forma contínua e sistemática pela equipe. A aplicação desse método mostrou-se uma abordagem rápida e eficaz na liberação em até 3 min. na entrega de hemácias e plasma para transfusão imediata em pacientes com hemorragia grave inseridos no PTM, oportunizou a redução do tempo de liberação dos componentes em caráter de emergência, para pacientes com necessidade transfusional imediata. Dessa forma, foi possível obter um tempo resposta inferior a três minutos para início da reposição transfusional nessa situação, permitindo uma abordagem mais segura e benéfica para o paciente com hemorragia grave.