Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE DE IDOSOS POR OBESIDADE NO BRASIL: 1996-2017
Relatoria:
LINCONL AGUDO OLIVEIRA BENITO
Autores:
- Margô Gomes de Oliveira Karnikowski
- Izabel Cristina Rodrigues da Silva
- Valéria Cristina da Silva Aguiar
- Hellen Torres Coelho
- Daniel Carvalho Cavalcante
- Vanessa Alvarenga Pegoraro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A obesidade se constitui enquanto um problema de saúde pública, intimamente relacionado a vários fatores diretos e indiretos e que na atualidade, facilita o desencadeamento de outras enfermidades como o diabetes mellitus (D.M.) a hipertensão arterial (HA), a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) e mais de vinte tipos diferentes de cânceres (CA). Objetivo: Analisar a mortalidade de idosos por obesidade registrada no recorte geográfico formado pelo “Brasil” no recorte histórico formado pelos anos e 1996 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, exploratório, descritivo e de abordagem quantitativa. Os dados foram adquiridos no Serviço de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Para a implementação do processo de organização e análise dos dados extraídos, foi utilizado o software Microsoft Excel 2016®, pertencente ao pacote Microsoft Office 2016® for Windows®, sendo possível desenvolver desta forma, análise estatística descritiva com os respectivos cálculos percentuais (%), média e desvio padrão (?). Resultados: Foi identificado o universo de 14.589 registros de mortalidade de idosos por obesidade além de média e desvio-padrão de (663,1±393,1). Já em relação a maior frequência geográfica foi verificada na região sudeste (SE) com 48,2% (n=7.038) e no estado do São Paulo (SP) com 27% (n=3.945). Conclusão: Por meio da presente pesquisa foi possível identificar aumento na frequência de registros de mortalidade de idosos por obesidade no recorte geográfico e na série histórica analisada. Desta forma, é de fundamental importância a intervenção do enfermeiro, no desenvolvimento e políticas objetivando mitigar os impactos diretos dessa enfermidade e de suas comorbidades junto a sociedade inclusive as futuras gerações.