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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
SENTIMENTOS DE FAMILIARES FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Relatoria:
Mércia Gabrielle Bruno Bastos
Autores:
  • Álefe Mateus Sena Guimarães
  • Érika Tatiane de Almeida Fernandes Rodrigues
  • Samea Marine Pimentel Verga
  • Verônica de Azevedo Mazza
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO O nascimento de uma criança com alguma necessidade especial, diagnosticada precoce ou mais tardiamente, envolve aspectos que afetarão todas as esferas da vida da criança, bem como a dos seus familiares. OBJETIVO Descrever a experiência dos familiares frente ao diagnóstico de uma criança com necessidades especiais. METODOLOGIA Estudo descritivo, qualitativo. Participaram da pesquisa 20 familiares residentes no município de Macapá - AP, utilizando-se de entrevistas com roteiro semiestruturado direcionado aos familiares de crianças com Síndrome de Down (SD), Transtorno do espectro autista (TEA) e paralisia cerebral (PC); este estudo foi financiado pelo edital universal do Centro de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). RESULTADOS Entre os sentimentos relatados pelos familiares referentes a aceitação do diagnóstico identificou-se negação, medo, revolta, rejeição inconformismo e tristeza, principalmente. Notou-se que na maioria dos casos de diagnóstico precoce, apesar do choque inicial e de sentimentos como tristeza, dor, raiva e impotência, a resignação era menor e cessada gradualmente, e após a busca e entendimento da doença, ocorria uma readaptação e busca por ajuda. Por outro lado, nos casos com diagnóstico tardio, o processo de aceitação apresentou maior resistência, tendo em vista as expectativas preexistentes desde o nascimento e os sentimentos, principalmente de culpa que os familiares acabavam experienciando. CONCLUSÕES Lidar com o diagnóstico de uma criança que necessite de maior atenção e cuidado remete a família a níveis elevados de estresse, ocasionando sentimentos e reações negativas à criança, portanto, é necessário o incentivo à estratégias para auxílio ao processo de aceitação, sendo uma iniciativa para um melhor desenvolvimento das potencialidades da criança e fortalecimento dos laços familiares.