Introdução: A enfermagem percorre pela interdisciplinaridade e se objetiva na promoção à saúde, reabilitação do indivíduo e prevenção de agravos, assegurando cuidados em todo seu ciclo vital, contribuindo para uma assistência livre de danos, baseados em preceitos éticos e legais da profissão. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento relacionado ao Código de Ética pelos profissionais de enfermagem. Métodos: Realizado um levantamento eletrônico nas bases de dados National Library of Medicine (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Em consulta ao DeCS e MeSH, os descritores utilizados foram nursing, legislation, ethic e professional exercise. Foram incluídos artigos publicados em português, inglês e espanhol, com lapso temporal de oito anos, que abordassem acerca do conhecimento do profissional de enfermagem no código de ética que rege sua profissão. Foram excluídos artigos que davam fuga ao tema e aqueles com métodos pouco claros e mal descritos. Resultados: Fizeram parte desse estudo 4 artigos que se enquadraram para a construção desta revisão. Os resultados ratificam a premissa de que a maioria dos profissionais de enfermagem não possuem o conhecimento necessário sobre seu código de ética, favorecendo assim para a ocorrência de infrações no cotidiano de trabalho ocasionando as iatrogenias relacionadas à negligência, à imprudência e à imperícia na assistência ao paciente e no seu desenvolvimento como profissional. Os estudos mostram, que esse desconhecimento é consequência do processo de graduação e a não ocorrência de educação continuada nas instituições de trabalho. Conclusão: O Código de Ética baliza a atuação do enfermeiro (a), fazendo com que evite e minimize a ocorrência de complicações, infrações e imprudências por parte deles. No entanto, poucos profissionais possuem um conhecimento qualificado sobre seus direitos e deveres descritos no Código de Ética. Por ser um instrumento essencial na carreira dos Enfermeiros (as), deve ser abordado enfaticamente durante o processo de formação desses profissionais, a fim de que eles tenham qualificação suficiente para quando forem atuar no mercado de trabalho. Esse fato qualifica o atendimento com o público alvo, e, uma vez que o profissional possui o conhecimento dos direitos e deveres dentro da instituição que está inserido, torna-se mais confiante para exercício de sua profissão evitando conflitos entre sua equipe de trabalho.