Introdução: A esquizofrenia, como doença mental grave, traz consequências devastadoras para a qualidade de vida dos doentes, pelas características que lhe são inerentes. Vários estudos indicam que os fatores psicossociais e psicopatológicos são os que mais influenciam a qualidade de vida, quando comparados com fatores sociodemográficos, clínicos e neurocognitivos. Objetivos: Refletir sobre qualidade de vida dos pacientes portadores de esquizofrenia através da literatura. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando as bases de dados: SciElo, BdEnf, MedLine, com busca de artigos entre os anos de 2014-2017. Resultados: Foi possível perceber a escassez de estudos que abordam a temática de qualidade de vida em pacientes esquizofrênicos, no entanto, algumas pesquisas ressaltaram a baixa qualidade de vida desses pacientes, sob influencia de um comportamento alterado com dificuldades de relação intrapessoal e relação social em meio de convívio, inclusive harmonia no ambiente domiciliar prejudicada, pois, entra em isolamento social, avolição, dificuldade na expressão emocional, incapacidade de sentir prazer, declínio da atividade motora, linguagem pobre, perde a vontade de trabalhar, sair de casa, não pratica exercícios físicos, aumento de peso, em alguns casos torna-se agressivo, dificultando que receba ajuda e influenciando a demora em procurar atendimento e começar o tratamento, o que resulta em instabilidade deste paciente. Conclusão: O desenvolvimento de estratégias interventivas na área da esquizofrenia é facilitado se forem identificados os fatores que influenciam a sua qualidade de vida, podendo essas ser ajustadas às características da população, no sentido de estabelecer a recuperação do doente.