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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DOS PROCESSOS DE MORTE ENCEFÁLICA
Relatoria:
DANIELE FERREIRA BEZERRA
Autores:
  • Márcia Cristina Monteiro dos Reis
  • Amanda Azevedo Bastos da Silva Santos
  • Natália da Costa Prazeres
  • Shaloenne Palheta Cordeiro
  • Edicilene Maia do Rosário Souza
  • Elina Silva de Souza
  • Elyade Nelly Pires Rocha Camacho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No Brasil, a estimativa para morte encefálica segue a proporção de 60 para cada milhão de habitantes por ano, até setembro de 2017, foram notificados 7.981 casos. No ambiente intensivo o enfermeiro desempenha o papel de cuidado de pacientes acometidos por várias patologias como acidentes vasculares encefálicos, politraumatizados que, em muitos casos, evoluem para a morte encefálica. Objetivos: Analisar por meio da literatura, o conhecimento da equipe de Enfermagem acerca dos processos de morte encefálica em pacientes críticos. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo revisão integrativa da literatura realizada no mês de julho de 2019 em três bases de dados, SciELO, LILACS e BDENF, entre 2014 a 2019, utilizou-se combinações dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) nos idiomas português, inglês e espanhol: “Cuidados de Enfermagem”; “Conhecimento” e “Morte Encefálica”. Os operadores booleanos (OR e AND) foram utilizados para garantir melhores resultados. Para a coleta dos dados, optou-se por utilizar o instrumento validado por Ursi. Resultados: Foram selecionados 06 estudos completos, os quais demonstraram que o conhecimento de enfermeiros e de técnicos de Enfermagem sobre o conceito de morte encefálica, assim como os aspectos gerais e suporte hemodinâmico, como os limites de temperatura, metas pressóricas, agentes vasopressores e a indicação de reanimação em paciente com diagnóstico de morte encefálica é, na maioria dos estudos, suficiente para atender os pacientes em morte encefálica e seus familiares. Esse fato, de acordo com os estudos analisados, é devido a presença de protocolos operacionais que guiam a tomada de decisões desses profissionais frente à casos de morte encefálica. Contudo, os achados identificaram lacunas em alguns aspectos desses profissionais, como a respeito da manutenção do potencial doador diagnosticado com morte encefálica e sobre as contraindicações para transplantes. Conclusão: Com essa pesquisa, busca-se contribuir para a construção de reflexões e inquietações da equipe de Enfermagem aceca dos processos que envolvem pacientes com risco e com diagnóstico de morte encefálica. Ademias, espera-se cooperar para o conhecimento científico mediante educação continuada de enfermeiros e de técnicos de Enfermagem intensivistas.