Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS CLÍNICAS EM ENFERMAGEM NA SIMULAÇÃO CLÍNICA DE ALTA FIDELIDADE
Relatoria:
Lucas da silva ribeiro
Autores:
- Amanda Carolina de Oliveira Bialetzki Fontoura
- Jorge Vinicius Cestari Felix
- Radamés Boostel
- Nilton Orlando da Silva
- Jessica de Oliveira Veloso Vilarinho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As atividades práticas clínicas em ambientes e pacientes reais, nem sempre propiciam as mesmas experiências a todos os alunos, sendo que a não realização de alguns procedimentos pode vir a ocasionar um déficit na formação clínica. Entre as novas estratégias de ensino que vem sendo utilizadas, a simulação clínica de alta fidelidade tem se destacado, pois permite ao professor criar um cenário de prática semelhante ao real, no qual o aluno pode treinar diversas vezes, aprimorando habilidades, treinando o raciocínio clínico e adquirindo competências antes de ir para a prática de campo em ambiente hospitalar. Objetivo: utilizar e comparar diferentes instrumentos validados para avaliar a competência clínica do estudante de graduação em enfermagem desenvolvida na simulação clínica de alta fidelidade. Metodologia: pesquisa descritiva de abordagem quantitativa. O cenário foi um laboratório de simulação clínica que fica na sede do curso de graduação em Enfermagem de uma Universidade da região Sul do país. Os participantes foram alunos matriculados nos períodos quinto/sexto e oitavo/nono, regularmente matriculados e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a coleta de dados foram usados os seguintes instrumentos: 1 - questionário sociodemográfico (QSD); 2 - Instrumento Creighton para Avaliação de Competências Clínicas (CCEI); 3 - Questionário de Competência Clínica (QCC) adaptado. Os questionários foram aplicados para 20 alunos, sendo que destes, 4 eram do quinto/sexto e 16 eram do oitavo/nono. Resultado: QSD: 85% mulheres, idade média de 23,6 anos, 85% solteiros(as); todos já haviam realizado simulação antes, média de 5 vezes por aluno; 85% não era auxiliar/técnico; 70% não trabalha; 95% mora com a família; 80% se consideram ansioso; e 90% não usam ansiolítico; QCC: a maioria dos alunos se avaliou como competentes, a pontuação foi de 63% à 97,9%, com média de 84,4%. CCEI: foi de 71,4% à 90,5% dos itens preenchidos, sendo os alunos considerados competentes no cenário de simulação escolhido. Considerações finais: há uma baixa disponibilidade de questionários traduzidos para o português, que avaliem as competências clínicas dos acadêmicos durante a participação de cenários de simulação. Quanto a comparação dos resultados, os alunos do quinto/sexto se autoavaliaram pior do que o apresentado na simulação, e metade dos alunos do oitavo/novo se avaliou como melhor e metade como pior/igual.