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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AURICULOTERAPIA COMO FORMA DE TRATAMENTO COMPLEMENTAR EM PACIENTES ONCOLÓGICOS
Relatoria:
CAROLINE DA SILVA DOLCI
Autores:
  • CLEIDE DANIELLE BENITES BRITZ
  • MARIA CLARA PEREIRA LEITE
  • RALLINI DIANI DA SILVA RODRIGUES
  • JULIANA BENEVENUTO REIS
  • RAQUIEL NAIELE RAMOS FELIPE
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são mecanismos terapêuticos que buscam a prevenção, promoção e recuperação da saúde por meio de recursos naturais. Essa terapêutica apresenta benefício no tratamento complementar ao câncer, o qual traz diversos impactos negativos ao paciente. Objetivos: Relatar a prática da auriculoterapia em pacientes oncológicos, bem como destacar sua importância como forma de tratamento complementar. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura acerca da temática auriculoterapia em pacientes oncológicos. Os descritores utilizados para a busca foram: Auriculoterapia, Enfermagem Oncológica, Terapias Complementares. A coleta de dados foi realizada em julho de 2019, através de consulta a base de dados LILACS. A busca ofertou sete trabalhos em formato de artigo. Desses, apenas três tinham interesse para essa pesquisa. Resultados: As modalidades terapêuticas convencionais mais utilizadas para tratar o câncer são as cirurgias, quimioterapia e radioterapia, e tendem a gerar alguns efeitos adversos, tais como náuseas, algias, dentre outros, podendo causar extremo desconforto ao paciente, como ansiedade e estresse. Nesse sentido, constata-se que as práticas complementares podem auxiliar nesse processo, de maneira a amenizar tais eventos. Um desses métodos é a auriculoterapia, regulamentada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares pelo SUS desde 2006. Pertence a medicina oriental, onde utiliza-se pequenas sementes e esferas para estimular diversos pontos da orelha, o qual possui uma função específica, gerando estímulo aos órgãos e sistemas do corpo. Trata-se de um método de tratamento complementar, ou seja, que não substitui a terapia convencional prescrita pelo médico. E são inúmeras as indicações de tratamentos a serem realizadas por meio dessa técnica, como o uso para o alívio de dores e redução da ansiedade. Assim, apresenta resultados benéficos conforme a realização das sessões, e não oferece agravos ao quadro clínico de saúde. Conclusão: Incentivar e investir em PICS no sistema de saúde, as quais não interferem no tratamento terapêutico convencional, traz diversos benefícios para os pacientes oncológicos, uma vez que, proporciona melhor qualidade de vida e bem estar a esses indivíduos que carregam uma carga de sofrimento físico e/ou emocional durante o processo de enfrentamento da doença.