Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
Relatoria:
Darla Tormen
Autores:
- Mila Cristian Ferreira
- Ramony Zanotti de Assis Pereira
- Geovana Brandão Santana Almeida
- Marcelo da Silva Alves
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A reforma psiquiátrica vem garantir o direito dos portadores de saúde mental e em 2011 é instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que possui como proposta a articulação dos pontos de atenção do SUS de forma a compartilhar os casos de saúde mental e prestar um cuidado integralizado e territorializado para uma proximidade ao ser cuidado. Dentro desta articulação para um cuidado integral temos como colaborador chave na captação e na assistência a essa demanda o enfermeiro da atenção primária e seus modos de vivência no atendimento à saúde mental. Objetivo: Analisar quais as possibilidades e obstáculos encontrados pelos enfermeiros da atenção primária à saúde nas ações de saúde mental. Metodologia: Foi feita uma revisão bibliográfica do tema nas bases de dados, da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACs, no Scientific Electronic Library Online – SCIELO, e também Google acadêmico, além dos manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. A busca dos artigos e teses se deu através dos descritores: Enfermeiro, Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde. A leitura do material selecionado permitiu a construção de 4 categorias de análise: A história da loucura no Brasil; Conhecendo a Rede de Saúde Mental; Apoio Matricial como possibilidade de cuidado em saúde mental na atenção básica; Impasses e possibilidades na atuação do enfermeiro na atenção básica em ações de saúde mental. Resultados: Vimos que a atenção primária a saúde apresenta-se como uma estratégia de reorganização da prática assistencial e o enfermeiro quanto membro dessa equipe e principal articulador nas ações de saúde mental deve procurar romper com o modelo hegemônico e fragmentado da doença mental para o modelo apoiado na promoção da saúde mental dos indivíduos, famílias, comunidades e outras instituições sociais numa perspectiva terapêutica. Conclusão: Concluiu-se, portanto que mesmo diante dos impasses e possibilidades, o enfermeiro é agente primário no cuidado do usuário portador de sofrimento mental. Cabe a ele prestar uma assistência de qualidade, visando as reais necessidades da comunidade através da sua participação nas elaborações das ações, desempenhando o atendimento integral e humanizado à família e ao usuário.