INTRODUÇÃO: Esse estudo aborda a saúde do homem sob o olhar da enfermagem. Os homens consideram a doença como sinal de fragilidade e não reconhecem a ligação com sua própria condição biológica. Os homens têm dificuldade em reconhecer suas necessidades, cultivando o pensamento mágico que rejeita a possibilidade de adoecer. OBJETIVO: Contextualizar a visão da enfermagem frente às problemáticas e os paradigmas da masculinidade na sociedade. MATERIAL E MÉTODOS: A produção textual foi realizada através das bibliotecas virtuais disponíveis no Google acadêmico; Scielo; Lilacs. Essa pesquisa compreendeu o período entre os anos de 2006 á 2019. Para critério de inclusão, foram utilizados materiais bibliográficos de 04 referências literárias que abarquem o tema da pesquisa e o critério de exclusão, o de material bibliográfico fora da temática escolhida e publicado anteriormente ao ano de 2006. RESULTADOS: Conforme Brasil, (2009); o PNAISH (Política Nacional de Atenção Integral á Saúde do Homem) tem o propósito de qualificar a saúde da população masculina em relação aos cuidados que resguardem a integralidade da atenção, na qual é um dos princípios preconizado pelo SUS. É evidente a necessidade de capacitação e aprofundamento do conhecimento do conteúdo da PNAISH por parte dos enfermeiros, uma vez que o desconhecimento dessa política pode fazer com que eles sintam dificuldades em assistir à população masculina e atender as demandas a partir de suas características. É preciso permitir que os homens se sintam mais acolhidos para que percam o medo e desconstruam a idéia de invulnerabilidade que tem sobre si mesmo, para que dessa forma busquem pelos serviços de prevenção à saúde. CONCLUSÃO: Portanto, é necessário que os profissionais tenham os devidos conhecimentos técnicos científicos para o desenvolvimento de ações de educação em saúde, com objetivo de instruir esse gênero sobre a sua própria saúde levando-os buscar assistência em saúde na Atenção Básica e o rompimento das diversas barreiras que os afastam desse serviço.