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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
EQUIDADE SOCIAL NOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM ÁREAS RIBEIRINHAS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL
Relatoria:
Maria Iza Demes Gonçalves
Autores:
  • Dennis Gonçalves Novais
  • Rafaela Sousa de Almeida
  • Maria Luiza de Oliveira Braga
  • Wyttória Régia Neves da Conceição Duarte
  • Catarina Melo Cardoso
  • Lorrany Dias Pereira
  • Andreia Carneiro de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTROODUÇÃO: As limitações geográficas constituem barreiras de acesso aos serviços de saúde e à melhoria das condições de vida podem limitar a aquisição de informações epidemiológicas e de saúde das populações ribeirinha. Nos últimos anos, foram observadas melhorias significativas nas estatísticas de saúde como: aumento da renda e educação da população, e a melhor disponibilidade dos serviços de saúde. As Unidades Básicas de Saúde Fluviais embarcações, equipadas com os materiais necessários para atender à população ribeirinha. As Unidades Básicas de Saúde Fluviais, de fato, apresentam um novo modelo que cria a real possibilidade de inclusão das populações que historicamente ficaram excluídas da atenção à saúde. O modelo contribui com a superação das iniquidades regionais na construção de um Sistema Único de Saúde acessível e capaz de reduzir vulnerabilidades social e sanitária. OBJETIVOS: Conhecer as condições de saúde das comunidades ribeirinhas, bem como a equidade dos serviços de saúde prestados a população. METODOLOGIAS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa. A pesquisa versa sobre: equidade aos serviços de saúde nas comunidades ribeirinhas. A busca ocorreu nas bases de dados: SciELO, Scopus, no mês de Agosto de 2019 escritos na língua portuguesa. Contudo, foram lidos e analisados 12 artigos. RESULTADOS: No campo da saúde, a Política Nacional da Atenção Básica tem o cuidado de denominar de Saúde Ribeirinha aquelas ações voltadas especificamente para o contexto amazônico, entendendo que a “ruralidade” nesse espaço é peculiar. A revisão da Politica Nacional de Atenção Básica feita em 2012 configurou na prática cotidiana dos serviços, como: Equipes de Saúde Ribeirinha e Fluvial, as equipes são considerando a incipiência de informações sistemáticas da população ribeirinha e a carência de políticas públicas específicas, os estudos apontam diferentes aspectos que ilustram condições socioeconômicas, demográficas e de saúde deficitárias e que podem impactar de maneira negativa nas condições de vida dos ribeirinhos. CONCLUSÕES: É precário o acesso dos ribeirinhos aos serviços de saúde, esse aspecto revela, a necessidade de medidas de promoção de saúde, associada à oferta de serviços adequada à realidade das comunidades distantes dos espaços urbanos. A chegada das UBS Fluvial nas áreas rurais contribui com a assistência a saúde das comunidades e usuários próximos que chegam de rabetas para atendimento da família.