INTRODUÇÃO: O vírus Zika pertence a família Flaviviridae do gênero Flavivirus. O ZIKV é transmitido pelo vetor Aedes aegypti. O vírus Zika está associado com os casos de microcefalia em gestantes acomeditas pelo ZIKV, a relação foi reconhecida pela OMS e pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) em abril de 2016 (FRANÇA et al., 2016). OBJETIVO: Verificar o perfil epidemiológico do zika vírus no ano 2016 no municipio de augustinópolis, fazendo uma analise comparativa de genero. METODOLOGIA: Estudo explorátorio transversal-descritivo de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no Município de Augustinópolis, norte do Estado do Tocantins, Brasil. A população desse estudo foi composta por todos os casos notificados de Zika no ano de 2016 disponibilizados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). RESULTADOS: As notificações dos sexos masculino e feminino para Zika foram diferentes em relação à condição do esgoto (p=0,02) e à proximidade de lixões (p=0,02) nas áreas da unidades de saúde notificadora. Quando o esgoto é ausente o sexo feminino tem maior número de casos de Zika quando comparados aos casos do sexo masculino. Entretanto, as notificações do sexo masculino foram maiores quando estes são notificados nas proximidades do lixão do que quando comparados com o sexo feminino. CONCLUSÃO: Torna-se oportuno que os profissionais sejam capacitados através da educação permanente e continuada, a fim de, melhor compreender, diagnosticar e tratar o vírus, além de atentar para a ncessidade de uma assistência especializada na redução de danos das formas graves como microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.