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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Abordagem terapêutica na prevenção e tratamento do Papilomavírus Humano
Relatoria:
Vitória Carolina Calister Bastos
Autores:
  • Willian Alburquerque de Almeida
  • Catchia Hermes Uliana
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O papilomavírus humano (HPV) é, atualmente, a infecção viral sexualmente transmissível (IST) mais comum. O HPV está relacionado com muitos cânceres e, entre eles, o de colo de útero é o mais frequente. Até os dias atuais, não é de conhecimento comum nenhuma abordagem terapêutica padrão para o tratamento da IST. É nesse contexto que esse trabalho tem o objetivo de discutir as abordagens terapêuticas existentes para o tratamento do HPV, bem como a metodologia de escolha e a medida profilática. A metodologia trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados PubMed e Scielo, utilizando os descritores: HPV e abordagem terapêutica. Foi localizado um total de duzentos e noventa e três artigos, que, depois de filtrados e enquadrados no objetivo do presente trabalho, resumiram-se a seis. O tratamento da IST consiste, basicamente, em eliminar as verrugas, mesmo que a taxa de recorrência seja muito alta, tornando o tratamento parcialmente ineficaz. Há como alternativas de tratamento ao paciente as seguintes abordagens: agentes químicos, tratamentos físicos, e imunomoduladores. Vale salientar, que não há um tratamento padrão, e, são levados em conta para a escolha os seguintes fatores: tamanho da lesão, número de verrugas, morfologia e o local da lesão. Há ainda, como medida profilática, a opção das vacinas bivalente e quadrivalente. A bivalente é caracterizada por imunidade contra os tipos 16 e 18, tipos esses que apresentam risco oncogênico, e a quadrivalente imuniza, além desses, os tipos 6 e 11, que apresentam risco para verrugas anogenitais. Portanto, conclui-se que a situação ideal é a de imunização do paciente antes mesmo do início da vida sexual, tendo em vista que, após o contato com a IST, nenhuma abordagem terapêutica é considerada totalmente eficaz e, nos casos dos portadores, o ideal é levar em conta as características da(s) lesão(sões) para a escolha ideal de tratamento.