Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL DA MORTALIDADE INFANTIL EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL: ANÁLISE DO ANO DE 2017
Relatoria:
KELLY CRISTINA COÊLHO COSTA
Autores:
- ALINE FERREIRA DE SOUSA
- MICAELLE APOLINÁRIO BARBOZA FERREIRA
- SAMARA TALIA SOUSA BUENO
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A mortalidade infantil é indicadora das condições de vida e de saúde e é considerada como a morte de uma criança antes de atingir a idade de um ano. Os primeiros anos de vida da criança são essenciais para a progressão do seu estado de saúde, sendo que a mortalidade infantil é um indicador sensível para a análise da perspectiva de vida física e bem-estar de um país. As ações relacionadas à redução de mortalidade infantil evitável na fase neonatal e pós-neonatal dependem diretamente das ações adequadas de diagnóstico, tratamento e promoção a saúde. A pesquisa teve como objetivo analisar o perfil dos óbitos de crianças menores de um ano e identificar as causas associadas a esses óbitos, no ano de 2017, em um Hospital público referência em alto risco, em Taguatinga no Distrito Federal. Trata-se de um estudo transversal descritivo com base em dados secundários disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), sobre os óbitos em menores de 1 ano. Foram incluídos as informações do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC) para cálculo da taxa de mortalidade infantil (TMI). O cálculo da taxa de Mortalidade Materna (TMM) obedeceu a razão entre o número de óbitos maternos e NV no ano considerado, sendo o resultado multiplicado por cem mil. A pesquisa seguiu as normas e os requisitos da resolução 466/12, sendo submetido ao comitê de ética e pesquisa da Secretária de Estado de Saúde do DF (SES/DF) com número de CAAE 15119019.7.0000.5553. No ano 2017, aconteceram 49 óbitos de menores de um ano de idade, indicando uma taxa de mortalidade infantil (TMI) de 14,70 por mil nascidos vivos (NV), sendo maior que a TMI do Distrito Federal que foi de 11,1 por mil NV. Quanto ao perfil dos óbitos a maior frequência ocorreu em crianças do sexo masculino (51%), pardas (73,51%), com idade gestacional menor que 37 (71,43) e peso menor de 2500g (75,51%), nascidos de gravidez única (89,80%) em primigesta (61,27%). Predominou óbitos com as seguintes causas básicas: malformações com (18,36%), Transtornos hipertensivos (14,30%) e Infecção urinária materna (12,24%). Quanto a análise das causas consequências constatou-se uma maior prevalência de septicemia (20%); Insuficiência Respiratória (14%); e muito baixo peso (7,7%). Identifica-se como características principais dos óbitos: TMI alta, em crianças prematuras, com peso abaixo de 2500g, por causas favorecidas por essas variáveis.