O sarampo é uma doença infectocontagiosa provocada por um morbilivirus pertencente à família Paramyxoviriadae. O vírus pode ser transmitido através de secreções nasofaringe emitido por pessoas infectadas durante quatro dias antes ou até quatro dias após o aparecimento do exantema. Contudo, essa doença é prevenida com a vacinação que no Brasil reduziram os surtos para cada dois ou três anos, ou seja, comportando-se de forma endêmica e diminuta. Porém, atualmente no Brasil foram 2.331 casos confirmados em 13 estados no primeiro semestre de 2019, com surtos relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela. Objetivo: comparar os índices de sarampo de janeiro de 2015 a junho de 2018, na região sul e sudeste do Brasil, relacionado à cobertura vacinal durante esse período. Metodologia: trata-se de um estudo ecológico observacional de dados secundários, que identifica a cobertura vacinal do ano de 2015 a 2019, observando dados obtidos de imunização e internação por região e sexo obtidos pelo DATASUS (http://datasus.gov.br em 15 de agosto de 2019, as 21:25). Resultados: a região sudeste obteve uma queda de 99,92% em 2015 para 74,82% em 2019, região na qual ocorre um surto da doença, já na região sul que em 2015 a cobertura era de 96,12%, atualmente possui cobertura de 86,63%, com um montante no total das duas regiões de 77,85% em 2019, mostrando a cobertura vacinal das regiões em 2015 correspondiam a 98,6% tendo uma significativa queda para 92,99% em junho de 2019, sendo que na região sul a queda foi de 93,44% e região sudeste a queda foi de 91,65%%. Os índices de internamento por sexo demonstra um montante de 54 internações na região sudeste sendo que eram 30 do sexo masculino e 24 internações do sexo feminino. Na região sul o índice registrado é inferior sendo um total de 26 internações, na qual 16 do sexo masculino e 10 do sexo feminino. Com um total de 80 internações entre 2015 a 2019 nas duas regiões. Concluindo que a queda na cobertura vacinal da região sul e sudeste corresponde significativamente à elevação dos índices de sarampo que surgiram recentemente.