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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CONDUTAS E PRÁTICAS SEXUAIS DE RISCO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO
Relatoria:
ÁDINO GUIMARÃES GARCIA
Autores:
  • André Wilian Lozano
  • Adler Roberto Britto de Jesus Silva
  • Andrieli da Silva Marques
  • Mariana Menis
  • Larissa de Oliveira Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
De acordo com Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias realizado no mês de junho de 2016, e divulgado no ano de 2017, o Brasil conta com uma população carcerária de aproximadamente 726.712 reclusos, nas 1436 unidades prisionais brasileiras Esse número cresceu 7,3 % ao ano entre 2000 e 2016. A população carcerária pode ser considerada uma população vulnerável devido à superlotação, e um ambiente favorável para proliferação de doenças, principalmente Infecções Sexualmente Transmissíveis. As unidades prisionais brasileiras são consideradas concentradoras de doenças infectocontagiosas, e isso gera preocupação, pois as mesmas são levadas à sociedade por meio de visitas íntimas, após cumprido o período de reclusão ou até mesmo pelos profissionais da própria penitenciária. Com isso, o objetivo do estudo é realizar uma revisão narrativa da literatura com práticas integrativas, acerca das condutas e práticas sexuais de risco das pessoas privadas de liberdade no sistema penitenciário brasileiro. Essa revisão de literatura narrativa visa principalmente descrever e discutir sobre o conteúdo investigado, não incluindo critérios de avaliação, fontes de informação ou metodologia para busca de referências. Ideal para facilitar a atualização de leitores sobre esse determinado assunto. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas, como Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), ao total foram consultados 20 artigos que abordavam o tema. Complementando o trabalho utilizando de informações disponíveis no site do INFOPEN (Informações Penitenciárias). Diante de tantos artigos pesquisados e lidos, da interpretação dos mesmos tivemos uma ampla visão do que seriam as condutas e práticas sexuais de risco no sistema penitenciário brasileiro. Caracterizado por uma população de baixa renda e baixa escolaridade, vivenciando a precariedade do sistema, superlotação, condições mínimas de higiene, sujeitos/expostos a abusos sexuais, relações desprotegidas sejam elas heterossexuais ou homossexuais com parceiros de celas ou em visitas intimas, doenças transmitidas por vias aéreas por meio de gotículas flugge e wells ou por fluidos corporais trocados durante o ato sexual, ou por meio do compartilhamento de agulhas e seringas, para uso de drogas injetáveis ,colocação de piercings e/ou confecção de tatuagens.