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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Relatoria:
Thayná Gabriella de Souza Mendes
Autores:
  • GABRIELA DAL BOSCO PADILHA
  • FRANCIELE DO NASCIMENTO SANTOS ZONTA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Embora a população tenha acesso às informações, não significa que a doação de órgãos atual atenda à demanda, pois mesmo diante das campanhas divulgadas nas mídias e redes sociais, a população não compreende todo o processo da doação, uma vez que as ações educativas não esclarecem todas as dúvidas a ponto de diminuir a recusa das famílias .Faz-se necessário compreender a percepção dos acadêmicos da área da saúde sobre doação de órgãos, a fim de identificar a não adesão e os fatores relacionados. Este estudo objetivou identificar a percepção dos acadêmicos da área da saúde sobre doação de órgãos. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, transversal, com abordagem quali-quantitativa, realizada por meio da aplicação de questionários para os acadêmicos do primeiro e do último ano dos cursos da área da saúde de uma universidade privada. A amostra foi constituída por 348 acadêmicos. Houve prevalência do sexo feminino (80,2%), com idade de 20 a 30 anos (64,9%) e solteiros (85,1%). A maioria dos acadêmicos demostrou conhecimento razoável (47,1%), concordou que a pouca doação se dá pela desinformação da população (73,0%) e tinha a intenção de doar (81,6%); outros demostraram desejo (52,6%), porém não o manifestaram a ninguém. Sintetizando, esta pesquisa destacou que os acadêmicos apresentam nível razoável de conhecimento sobre o assunto e apesar de serem a favor da doação de órgãos eles referem não ter dito a ninguém sua posição quanto ao assunto, desconhecem os planos de saúde e o sistema de transplante de órgãos e ainda ressaltam que a família é quem decide a doação. A partir disso, é perceptível que a falta de conhecimento por parte dos familiares interfere na hora de aceitar ou não a doação. Desse modo, fica evidente que a falta de informação é um grande problema perante o assunto, visto que as campanhas e propagandas não esclarecem o tema em questão, deixando a população com receio de demonstrar sua posição. Contudo, faz se necessário abordar o assunto dentro das salas de aula, visto que os acadêmicos que estão concluindo a graduação obtiveram o mesmo nível de conhecimento do que os iniciantes. É importante que ao se formarem, os profissionais da área da saúde estejam preparados para enfrentam o processo e tenham conhecimento necessário para abordar as famílias dos futuros doadores.