Introdução: As “rodas de conversas” se caracterizam em promover a interação entre o pesquisador e os participantes, sendo uma entrevista em grupo que, demonstra-se com um potencial de instrumento para ser utilizado como prática metodológica de afinidade entre os indivíduos da pesquisa e o cotidiano. Esse método possibilita que os participantes manifestem suas impressões, opiniões, conceitos e concepções sobre um determinado tema, oportunizando a reflexão das declarações demonstradas pelo grupo. Objetivo: Descrever um relato de experiência de coleta de dados para pesquisa com a metodologia de rodas de conversas. Metodologia: Relatar a experiência da utilização da metodologia de coleta de dados para pesquisa por meio da utilização da técnica de rodas de conversas. Resultados e discussão: Antes do início das discussões na roda de conversa, ocorreu apresentação pessoal dos envolvidos e foi explicitado aos participantes o objetivo do estudo, a importância da participação de cada membro, a forma de desenvolvimento da “roda de conversa”. Na sequência foi distribuído um questionário com questões estruturadas e objetivas, a fim de coletar dados pessoais e educacionais, como ainda levantar o envolvimento dos participantes com o tema da pesquisa. As discussões foram mediadas pelo pesquisador responsável por meio de um roteiro. Após a assinatura dos termos, foi informado aos participantes que as rodas de conversas seriam gravadas por um aparelho mp4, e filmadas, para que em seguida fosse feita a transcrição na integra das falas. Estavam presentes no momento de cada roda de conversa, a pesquisadora da pesquisa, os participantes e dois observadores. Os observadores realizaram anotações de apoio para às transcrições dos dizeres das rodas de conversa como também uma síntese dos dizeres, que foi apresentado aos membros de cada encontro para análise e confirmação dos conteúdos manifestados, em forma de feedback. Conclusão: As rodas de conversa diferenciam dos grupos focais por possuir um numero menor de participantes, cujos papéis não são pré-definidos, objetivando o prazer de conversar sobe um determinado tema. O grupo focal sugere o número de participantes de seis a quinze participantes, enquanto que as rodas de conversa demandam um número menor que este. O que possibilita todos os participantes da pesquisa manifestarem a sua opinião, divergindo em pensamento e consenso, devendo ser uma metodologia mais empregada nas pesquisas em enfermagem e em saúde.