Introdução: A violência sexual infanto-juvenil e os agravos psicológicos decorrentes desta é compreendido como um problema de saúde pública que deve ser introduzido com destaque em nossa realidade, na intenção de esclarecer as consequências e os agravos que podem acometer as vítimas. Objetivos: facilitar o entendimento sobre os problemas psíquicos decorrentes da violência sexual infanto-juvenil, como esta pode afetar a mente de alguém vítima do abuso, bem como o enfermeiro pode amparar a vítima. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e DATASUS, com recorte temporal de 2010 a 2019. Resultados: Na presente revisão verificou-se que em 2016 crianças de até 13 anos representava 50,9% dos casos de abuso sexual, ou seja, mais da metade do público. Não a distinção de sexo, ambos são vulneráveis ao agressor e podem desenvolver problemas psíquicos. Essas vítimas demonstram em seu comportamento transtornos psicológicos, comportamentais, cognitivos, depressões, ansiedades, tristezas, isolamento no ambiente familiar e escolar, além de síndrome do pânico e tentativas de suicídios. Conclusões: É imprescindível um olhar profissional para realizar o apoio as vítimas no proceder diante dos fatos expostos, como também que é necessária a implementação de intervenções voltadas para esse tema, pelas equipes de saúde juntamente com os familiares e apoio da justiça.