Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
MITOS E VERDADES SOBRE OS CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Thalys Henrique Lima
Autores:
- ROZIVANHA SOUZA MENDES
- Ewellyn Natália Assunção Ferreira
- FERNANDA ARAÚJO TRINDADE
- Raphael Resende Gustavo Galvão
- Mônica Custódia do Couto Abreu Pamplona
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Observa-se que as relações geracionais exercem influência de maneira significativa, em virtude dos rituais, crenças e valores atravessados pelas gerações. Entretanto, necessita-se de atenção quanto alguns cuidados culturalmente exercidos ao recém-nascido, visto que quando desenvolvidos de forma inadequada, poderão contribuir negativamente para a saúde do bebê. Nesse sentido, é de fundamental importância o conhecimento dessas crenças e superstições que rodeiam esse cuidado, a fim de estabelecer melhor planejamento de consultas posteriores e de assistência prestada. Objetivo: Relatar ação educativa em UMS acerca dos mitos e verdades dos cuidados ao recém-nascido. Metodologia: Ação educativa em formato roda de conversa realizada por graduandos em enfermagem com 15 gestantes de uma UMS da região metropolitana de Belém. Primeiramente foram citados alguns cuidados com o recém-nascido relacionados à amamentação, cuidados com o coto umbilical, alimentação da mãe e do bebê, etc. Em seguida, entregue às participantes placas dupla face com alternativa “sim” e “não” e questionado sobre a veracidade de algumas práticas culturalmente realizadas. De acordo com sua opinião, a gestante virava a placa para a alternativa que escolhesse. Como estímulo, a mulher que acertasse o maior número de questões, ganharia itens para o cuidado com o bebê. Ao final da dinâmica, foi realizada exposição sobre o tema para esclarecimento de dúvidas. Resultados: Das gestantes envolvidas, 15% acreditavam que colocar moeda na testa do bebê evitaria soluços; 20% acreditavam que pôr moedas no coto umbilical ajudaria na não formação de protuberâncias; 50% acreditavam na existência do “leite fraco”; 40% acreditam que o bebê necessita de água além do leite materno; 80% acreditam que gestantes e puérperas não podem ingerir cafeína em hipótese alguma; 80% acreditavam que o bebê necessita mamar a cada 3 horas; 70% acreditava que o uso da chupeta não acarreta consequências negativas; O desconhecimento da gestante quanto à esses cuidados pode acarretar consequência até mesmo irreversíveis à criança, e, caso não haja esclarecimento das mesmas, serão repassadas novamente à próxima geração de maneira errônea. Conclusão: Percebe-se alta influência da cultura popular sobre os cuidados ofertados ao recém-nascido. Necessita-se de melhor oferta de informações durante a consulta pré-natal a fim de esclarecer dúvidas, desmistificar crenças não cientificamente comprovadas e prevenir agravos à criança.