Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
GESTÃO DO CUIDADO À PESSOA COM DIAGNÓSTICO DE HEPATITE C EM UM CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO – CTA
Relatoria:
TEREZA KINDRA
Autores:
- Juliane Cardoso Villela Santos
- Fabiane Beatriz Neves El Tawil
- Claudia Alexandra Pontes Ivantes
- Vanessa Braz Pereira Gomes dos Santos
- Neuci Terezinha Macedo
- Marilda das Graças Caetano
- Mariele Kruppa
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O diagnóstico da hepatite C ocorre habitualmente em sua fase crônica, pois a pessoa pode passar vários anos sem apresentar sintomas. É essencial que o enfermeiro desenvolva atividades educativas sobre transmissão e prevenção, e considere em sua avaliação a possibilidade de realizar a testagem rápida para hepatite C em pessoas acima de 45 anos, usuários de drogas e contatos de pacientes com a patologia. Atualmente a hepatite C tem tratamento, e em Curitiba a população pode buscar atendimento no Centro de Orientação e Aconselhamento – COA ou nas Unidades Básicas de Saúde – UBS. OBJETIVOS: Reduzir o tempo entre o diagnóstico da hepatite C e o início do tratamento medicamentoso realizando assistência de enfermagem efetiva, apoiando o usuário nesse processo. METODOLOGIA: O COA é o SAE-CTA (Serviço de Atenção Especializada – Centro de Testagem e Aconselhamento) de Curitiba, que oferta à população, entre outras atividades: testagem rápida para hepatite C orientações sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); atendimento ambulatorial multiprofissional para pessoas com diagnóstico de hepatites virais, dispensação de medicamentos e assistência farmacêutica para tratamento de Hepatite C. O enfermeiro realiza a testagem e quando o resultado for reagente para hepatite C, o usuário recebe juntamente com a carta de comunicação do resultado, a solicitação dos exames para avaliar a função hepática e quantificação da carga viral da hepatite C. O enfermeiro faz contato com a unidade de saúde na qual o usuário tem seu cadastro, agenda a data para a coleta dos exames, informa e orienta o usuário para o dia desta coleta. RESULTADOS: Com a readequação do processo de trabalho e apoiando o usuário neste momento inicial pós-diagnóstico, o tempo entre diagnóstico e início de tratamento medicamentoso diminuiu de 7 para 3 meses. CONCLUSÃO: No fluxo formal de trabalho do COA, o usuário recebe o diagnóstico e é orientado a ir até a unidade de saúde para consultas, solicitação de exames e agendamentos. Contudo, algumas pessoas sentiam dificuldade no acesso aos serviços e o monitoramento ficava fragilizado. Com a readequação no fluxo, o enfermeiro acolhe o usuário, informa a unidade de saúde já no dia do diagnóstico, monitora o usuário na coleta e resultado dos exames e direciona para o atendimento especializado. Assim, o enfermeiro promove maior agilidade no processo e proporciona atendimento mais rápido conforme a necessidade de cada usuário.