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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AÇÃO EDUCATIVA SOBRE QUEDAS NA INFÂNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
GLEICIANE DA SILVA FONSECA
Autores:
  • Thaysa Ferreira Santos
  • Waneska Jullianne Morais de Assis
  • Gédson Raniery Barbosa da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As quedas são comuns durante a infância. Na aquisição das habilidades motoras como engatinhar, ficar de pé, correr, pular, as crianças estão susceptíveis a tombos leves ou até mesmo graves. Aos poucos elas vão reconhecendo o mundo e identificando as situações perigosas, mas enquanto isso é importante que seus familiares e cuidadores se informem e busquem formas de evitar esse tipo de acidente. Segundo dados do Ministério da Saúde, as quedas são a principal causa de internação por motivos acidentais de crianças e adolescentes de zero a 14 anos no Brasil. Em 2017, dos 115 mil meninos e meninas dessa faixa etária hospitalizados no país em razão de algum tipo acidente, 45% dos casos (51 mil) foram em decorrência de quedas. Em relação às mortes de crianças e adolescentes por acidentes, a queda é a sexta maior causa. Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência vivenciada por acadêmicos do curso de enfermagem durante um estágio supervisionado desenvolvido em uma unidade de internação pediátrica. Metodologia: Relato de experiência em práticas educativas voltadas para a prevenção de quedas, desenvolvidas com acompanhantes de crianças internadas no setor pediátrico de um hospital de referência em trauma do Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 2018. Resultados: A ação educativa foi concretizada a partir de rodas de conversa na enfermaria, envolvendo os acompanhantes na produção de conhecimento e troca de experiências. O tema foi escolhido em virtude do número elevado de crianças internadas por fraturas ocasionadas após quedas. Muitas estavam restritas ao leito devido a necessidade de imobilização de partes ósseas. Foram utilizados de recursos audiovisuais e didáticos como músicas, imagens do esqueleto humano e cartilha informativa sobre a prevenção de quedas. De maneira lúdica, as crianças participaram da atividade. Percebeu-se que o momento além de estratégico para prevenção de acidentes, também contribuiu para trazer alegria e tirar as crianças do ócio. Conclusão: A educação em saúde deve permear o trabalho do enfermeiro. O estimulo a uma cultura de prevenção de quedas com acompanhantes de crianças internadas configura-se como atividade relevante na promoção do crescimento e desenvolvimento saudável da criança. Espera-se que atividades como essa sirva de estímulo aos profissionais que trabalham com o público infantil.