Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco para desenvolvimento doenças cardiovasculares (DCV), que se caracterizam, por sua vez, na principal causa de morte no Brasil e no mundo. O manejo da HAS deve ser realizado prioritariamente nos serviços de atenção primária, pois apresentam maior contato com a população e demonstram importante influência na promoção da saúde, distinguindo-a de outros níveis de atenção. O enfrentamento das doenças cardiovasculares deve compreender a análise de indicadores nacionais Objetivo: Comparar o perfil de mortalidade por DCV nas diferentes regiões do Brasil, com vistas a subsidiar para o delineamento das ações de saúde voltadas às populações de risco. Metodologia: Tratou-se de estudo descritivo e transversal, com fonte de dados do Datasus do Ministério da Saúde. Foram analisados os índices de mortalidade de 2008 a 2016 nas cidades Guarapuava-PR, Castanhal-PA, Lauro Freitas-BA, Ferraz de Vasconcelos-SP, Jaraguá do Sul-SC, Trindade-GO, que apresentam número de habitantes, produto interno bruto (PIB) e índice de desenvolvimento humano (IDH) similares, de acordo com o censo de 2010 do IBGE. Os dados foram analisados usando tabnet e excel. Resultados: Quanto a mortalidade, o município Guarapuava do estado do Paraná lidera com 3.843 mortes, seguido de Lauro de Freitas com 2.285, Castanhal 2.071, Jaraguá do Sul com 1.916, Ferraz de Vasconcelos com 1.836 e Trindade com 761. Todavia o sexo prevalente foi o masculino com 6.575 mortes, o feminino com 6.155 e, o agravo que mais acometeu foi o Infarto Agudo do Miocárdio. Observa-se o aumento dos índices de mortalidade na maioria dos municípios entre os anos de 2008 a 2016. Conclusão: A pior mortalidade por DCV, no município paranaense, demonstra a relevância dos indicadores para o subsidiar as ações de saúde e preparo dos profissionais para o enfrentamento das DCV, visando diminuir os índices de morbimortalidade das mesmas.