A atuação da enfermeira obstetra na assistência ao parto de baixo risco vem sendo destaque no cenário nacional e internacional, verificada pelo aumento dos números de partos vaginais e menos intervenções durante o trabalho de parto ativo, demonstrando ser uma estratégia eficaz no cuidado ao binômio. O presente estudo tem como objetivo geral investigar como tem sido a assistência das enfermeiras obstetras ao parto humanizado, no Brasil. A metodologia adotada foi uma revisão integrativa, de cunho descritivo, nas bases de dados do SCIELO e LILACS, foram selecionados 41 artigos, escolhidos 9 artigos, dentro dos critérios de inclusão, compreendidos entre os anos 2009 a 2017, sem recorte temporal. Diante do exposto questiona-se: De que forma as enfermeiras obstetras podem contribuir de maneira significativa para a preconização do parto humanizado? Os resultados mostram que a humanização do parto ainda representa um desafio na prática profissional, mas que temos muitos avanços tais como o uso da bola suíça, banho morno, massagem, deambulação, escalda-pés, agachamento, banqueta, uso da música e aromaterapia. Todavia, faz-se necessário maior protagonismo da parturiente e respeito aos seus direitos, maior comprometimento dos profissionais envolvidos no cuidado, para prestação de uma assistência integral e humanizada durante o parto.