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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
VIVÊNCIA DE HOMENS E MULHERES EM TRATAMENTO PALIATIVO ONCOLÓGICO
Relatoria:
Jessica Iliote Hardt
Autores:
  • Camilia Harmuch
  • Caroline Griebler Provin
  • Luana Lenartovicz
  • Maria Isabel Raimondo Ferraz
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2019), no câncer acontece um crescimento anormal de células, como consequência de alterações genéticas. Quando descoberto tardiamente tem-se a necessidade de planejar o tratamento com vistas ao alívio dos sintomas e de melhorar a qualidade de vida dos doentes. Objetivo: Descrever a vivência de homens e mulheres no período de tratamento paliativo oncológico. Metodologia: Pesquisa qualitativa, realizada em um ambulatório de oncologia de um hospital da região centro sul do Paraná, a qual foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO (parecer número 2.588.910/2018). A coleta de dados ocorreu mediante entrevistas realizadas no período de agosto de 2018 a julho de 2019. A análise dos dados seguiu os passos da análise de conteúdo temática de Bardin (2011). Resultados: Participaram 10 pessoas com câncer em tratamento paliativo. A partir da análise emergiram duas categorias: “Convívio com o tratamento e o trabalho” e “Sintomas decorrentes do tratamento”. Na primeira categoria percebeu-se que os participantes possuíam uma rotina de vida que foi modificada com a descoberta e a progressão da doença. A dependência física foi um fator preponderante para mudança da rotina diária e a impossibilidade de trabalhar. Na segunda categoria percebeu-se que os sintomas relacionados com a doença avançada e aqueles provocados pelo tratamento, como dor e fadiga, também contribuíram para modificar o cotidiano dos participantes. A espiritualidade e o apoio familiar auxiliaram no enfrentamento dessas mudanças e na ressignificação do conviver com a doença. Conclusão: Pessoas com câncer avançado, em tratamento paliativo sofrem alterações no seu cotidiano e necessitam de suporte para o a realização das atividades de vida diárias. A espiritualidade e o apoio familiar são fatores que interferem positivamente no processo de readaptação e no enfrentamento da doença contribuindo para uma melhor qualidade de vida.