Introdução: O câncer do colo do útero é uma doença crônica que ocorre a partir de alterações intraepiteliais, causado principalmente pelo Papilomavírus humano (HPV). Além de ser o responsável por lesões benignas de pele e mucosas, o HPV também está envolvido no desenvolvimento de diversos tumores como, por exemplo, de pele não melanoma e carcinomas genitais. O exame de detecção precoce do câncer de colo de uterino é realizado pelo procedimento denominado Papanicolau. No entanto, muitas mulheres não procuram o serviço de saúde para realiza-lo. Objetivo: Identificar os motivos de evasão às consultas de prevenção do câncer de colo do útero. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de campo, com abordagem qualitativa, realizado na Clínica Escola de uma Universidade do interior da Paraíba. A amostra foi de 55 mulheres, mediante os critérios de inclusão e exclusão. O estudo seguiu os preceitos da Resolução 466/2012, tendo aprovação através do parecer no 2.045.688. Utilizou-se a técnica do discurso do sujeito coletivo proposto por Lefèvre e Lefèvre. Resultados: A maioria das mulheres são casadas, 19 a 61 anos e o tempo médio em meses em que o exame é realizado variou de 6 a 60 meses. Segundo relatos, a consulta consiste de um exame de extrema importância. É uma maneira eficaz de prevenir câncer uterino e possíveis infecções. Além da importância, foram relatados desconforto, dor e vergonha durante a realização, mas a consciência da necessidade em fazer o exame torna-se ponto chave. Conclusão: Diante disso nota-se o quanto é importante e necessário realizar o rastreamento para que a doença possa ser detectada e tratada precocemente. Portanto, faz-se necessário que os profissionais de saúde busquem adotar medidas educativas que possa melhorar a adesão das mulheres quanto à realização do exame.