Introdução: o curso de enfermagem estudado alterou sua proposta de formação para ofertar o ensino aprendizagem em consonância com o desenvolvimento da instituição e demandas sociais, desde sua criação. Em 1995 elaborou o 1º Projeto Político Pedagógico, delineando conceitos e fundamentos políticos, filosóficos, científicos e éticos desejáveis para a formação de enfermeiros, projeto vigente até 2012, quando foi reformulado e está em processo avaliativo atualmente para possível reformulação. Objetivo: avaliar o processo ensino aprendizagem na perspectiva dos alunos. Metodologia: pesquisa exploratória, com enfoque quantitativo, cujos sujeitos foram discentes do 1º e 2º ano de um curso de enfermagem, no ano letivo de 2018. A coleta de dados deu-se entre dezembro de 2018 a fevereiro de 2019 através de instrumento de avaliação do processo de ensino-aprendizagem para cada disciplina enviado por e-mail, através do software LimeSurvey. Foram sistematizados e distribuídos em frequências absolutas e relativas. Resultados: em média, na 1ª série, responderam ao questionário de avaliação das disciplinas 19 (47,5%) e, na 2ª série, 17 (39,53) alunos. As avaliações mostram que há postura docente de cumprimento de horários, prazos e disponibilização de tempo para discutir com os alunos os saberes e práticas ensinados; alguns relatos dizem que as avaliações feitas nas disciplinas são insuficientes (5,88% e 20,67%) e algumas vezes não é informado e discutido com os alunos os critérios utilizados na avaliação (11,14% e 14,22%). A maioria dos docentes apresentam domínio do conteúdo apresentado e mostram relação deste com a profissão. Há relatos que as disciplinas utilizam metodologias insuficientes para o aprendizado (15,09% e 28,85%). Por parte dos alunos, há cumprimento de horários, participação organizada e silêncio durante as aulas, porém todos usam o celular sem autorização, em todas as disciplinas. Conclusão: os dados permitem afirmar que os professores, em sua maioria planejam o processo ensino aprendizagem, disponibilizam seu acompanhamento, fazem avaliações coerentes com os conhecimentos tratados em sala de aula e estabelecem diálogo com os alunos. A frequência, de professores que não o fazem precisa ser considerada, para profissionalização da ação docente que se materializa no planejamento didático-pedagógico. Os pontos fracos a se considerar são ainda a avaliação e as metodologias de ensino.