LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE UMA RADIODERMATITE.
Relatoria:
VITÓRIA REGINA ALMEIDA LOBO
Autores:
  • Andreus Cristhian Andrade Linhares
  • Barbará Maria Antunes Barroso
  • Issac Bono Borba
  • Jessica Regina Rossetto
  • Fabiane Verônica da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A radiodermatite é caracterizada como um anexo de lesões cutâneas instigadas por uma exposição exagerada à radiação ionizante, classificada em quatro estágios onde a lesão pode se caracterizar desde eritema à ulceração. Relatar a experiência da intervenção de enfermagem no processo de cicatrização de uma radiodermite grau IV, em um hospital universitário (HU). Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, advindo da vivência da assistência de Enfermagem a um paciente com radiodermatite grau IV na região torácica posterior, durante a residência multiprofissional em saúde hospitalar, em um HU de MT, no ano de 2018. A intervenção de enfermagem ocorreu durante um período de 40 dias, no ambulatório do HU, sendo sistematizada em quatro etapas: 1ª avaliação inicial e diagnóstica da ferida, 2ª construção do plano de cuidados, com a seleção do material adequado ao tipo da lesão, custo benefício e tempo de reavaliação que se deu a cada 72 horas ou até a saturação da mesma, 3ª início da intervenção, através higienização da lesão com técnica estéril, à base de soro fisiológico 0,9% e clorexidina degermante 2%, desbridamento mecânico, seguido da utilização de cobertura oclusiva com placa de Aquacel Ag, devido à presença de esfacelo, 4ª substituição da cobertura por placa de Aquacel sem Ag. Durante cada consulta, realizava-se a reavaliação. A partir da 5ª semana observou-se o inicio da estabilização cutânea com a eliminação do tecido de esfacelo, aumento do tecido de granulação e melhora do tecido de retração, permanecendo apenas com a hidratação da pele, seguido da alta. Durante todo processo assistencial, foi estimulado à autonomia do paciente e inserção da família nesse contexto, no sentindo de capacita-los para os cuidados pós-alta. A experiência possibilitou observar que a partir das intervenções de enfermagem por meio do plano de cuidado e a periodicidade adequada na reavaliação da lesão, alcançou-se o restabelecimento tecidual, o que possibilitou alta para o paciente e retorno para seu tratamento oncológico, interrompido por conta do surgimento da lesão. Logo se propôs com este relato incitar a reflexão para que a conduta do Enfermeiro tenha autonomia, embasamento teórico e empoderamento. Movimentando-o a promover uma assistência sistematizada, resultando no restabelecimento de saúde de seu paciente melhorando sua qualidade de vida.