INTRODUÇÃO: A determinação da obesidade infantil é complexa e envolve, principalmente, fatores relacionados ao estilo de vida, como alimentação e atividade física, bem como condições socioeconômicas, culturais e demográficas, além dos fatores de ordem secundária, menos frequentes, como os genéticos e os distúrbios hormonais. OBJETIVO: Identificar fatores e causas da obesidade infantil entre as crianças no período escolar no ensino fundamental. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica. Para o levantamento dos artigos completos foram utilizados as bases de dados LILACS e SCIELO, entre os anos de 2010 a 2018, no idioma português e como descritores foram: obesidade infantil; alimentação infantil; e, educação infantil. RESULTADOS: Foram obtidos 69 artigos, com maior prevalência em 2014 (18,8%) e 2017 (17,4%). Foram encontradas ações de enfermagem que contribuem para a promoção da saúde, tais como: ações do programa saúde nas escolas (54,7%); ações da enfermagem contra a obesidade (23,8%); praticas de exercícios físicos para crianças obesas (21,4%). Em relação a prevenção da obesidade nas escolas foram citados métodos, como: maior interação das crianças nas aulas de educação física, controle de medidas antropométricas das crianças, educação e auxilio na reeducação alimentar. CONCLUSÕES: Apontamos que a obesidade infantil pode futuramente afetar a fase adulta, ocasionando doenças crônicas e a má qualidade de vida. É relevante as ações de enfermagem com foco na promoção da saúde, prevenção das doenças e na reabilitação das crianças com doenças ocasionadas pela obesidade. Por fim, como alunos do curso de enfermagem compreendemos a importância da aproximação da teoria com a prática e do papel do enfermeiro na melhoria da qualidade de vida da população.