INTRODUÇÃO: O avanço no consumo de drogas licitas e ilícitas nos dias de hoje são considerados como problemas de saúde pública em todo o mundo e principalmente no Brasil, onde se concentra um grande número de favelas e comunidades, em que a expectativas de vida é muito baixa, e o tráfico acaba sendo a única forma que vários jovens encontram para sua sobrevivência e da família. Dessa forma, esses fatores justificam a demanda de jovens gestantes usuárias de drogas que chegam às unidades para atendimento. OBJETIVOS: Abordar sobre as complicações do uso de drogas ilícitas durante a gestação e as consequências para a mãe e o feto. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde buscou-se dados nas bases: SciElo, BdEnf e LILACS, entre os anos de 2013-2019. RESULTADOS: Durante a gestação, a utilização de drogas lícitas e ilícitas constitui um fator de risco para a saúde da mãe e para o desenvolvimento do feto, haja vista que as consequências e os efeitos maléficos sobre o concepto e o organismo materno são devastadores. O uso dessas substâncias interfere no curso natural do organismo, ocasiona o aparecimento de patologias, bem como complicações perinatais, más-formações congênitas, crescimento fetal retardado, aborto, parto prematuro e óbito materno-fetal. Além disso, os filhos de usuárias de drogas possuem risco aumentado para o desenvolvimento de dependência química futuramente, além de transtornos mentais e de problemas emocionais como baixa autoestima, fobia social, depressão, ansiedade e dificuldade de relacionamento enquanto adolescentes e adultos jovens. CONCLUSÃO: É importante ressaltar que o cuidado com as gestantes que usam álcool e/ou outras drogas é complexo e exige preparo específico por parte dos profissionais de saúde, visto que, a sensibilização dessas mulheres é um desafio para a equipe. Para tanto, é necessário que toda a equipe multidisciplinar esteja preparada para dar assistência a essas gestantes.