Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ACESSO ÀS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO: PRIMEIRA OPÇÃO DE IDOSOS
Relatoria:
Ane Caroline Rodrigues Miranda Lucena
Autores:
- Giovana Aparecida de Souza Scolari
- Leidyani Karina Rissardo
- Flávia Maria Derhun
- Pâmela Patricia Mariano
- Dayane Akinara Toledo Ribeiro
- Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera
- Lígia Carreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O envelhecimento, é um dos fenômenos mais desafiadores da atualidade que vem ganhando crescente notoriedade. Estimativas apontam que para o ano de 2050, cerca de 2 bilhões da população mundial, terão mais que 60 anos, o que confirma a necessidade de um olhar mais atento para os problemas que afetam esses indivíduos, considerando que 23% da carga global de enfermidades são consequências do processo de envelhecimento. Como resultado tem-se observado um aumento na demanda dos serviços de saúde, principalmente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que sofrem com a superlotação, absorvendo uma demanda de usuários que poderiam ser atendidos em outros pontos da rede de atenção à saúde. Objetivo: Compreender, quais são os motivos para os idosos procurarem as unidades de pronto atendimento como primeira opção de acesso aos serviços de saúde. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, que adotou como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). Participaram do estudo 25 usuários idosos e cuidadores atendidos em duas UPAs de um município paranaense. A coleta de dados e a análise ocorreram concomitantemente, com base na sistemática de análise da TFD, entre os meses de dezembro de 2015 e abril de 2016. O estudo foi realizado em conformidade as Diretrizes da Resolução Nº 466 de 2012. E para manter o anonimato dos participantes, estes foram identificados pela letra “I” de Idosos seguido de números arábicos correspondentes à entrevista. Resultados: Verificou-se que vários obstáculos propicia a distorção da procura do serviço adequado ao idoso, como dificuldade de acesso à Atenção Primaria a Saúde (APS), provocada pelo horário de funcionamento e limitação do número de vagas para consultas: Se estou passando mal, não vou no posto. Para fazer o quê lá? Eles vão me agendar para depois de 2 ou 3 dias. E, se estou com dor no momento, não dá para esperar, aí vou na UPA (I12); No postinho, se você marca consulta para às 4h, você fica lá plantada esperando (I8). Conclusão: Percebe-se a necessidade de um fortalecimento da atenção primária para que exerça seu papel de coordenadora do cuidado e promova à entrada dos idosos aos serviços de saúde, visando um atendimento e acompanhamento adequado e integral a esses indivíduos.