INTRODUÇÃO: No ambiente hospitalar a demanda é maior que a capacidade de atendimento, tendo a superlotação das emergências, como preocupação crescente entre médicos, equipes de enfermagem, gestores e administradores. No intuito de promover uma assistência humanizada, priorizar alguns casos de acordo com a sua gravidade e ainda garantir atendimento a todas as pessoas que procuram o serviço, foi observado à necessidade e a importância da implantação da ferramenta Sistema de Classificação de Risco – Protocolo Manchester. Os enfermeiros e sua equipe estão na porta de entrada do serviço de urgência e emergência, realizando o primeiro atendimento hospitalar. OBJETIVO: Conhecer o que tem sido produzido sobre o acolhimento com classificação de risco e a enfermagem nos serviços de urgência e emergência no Brasil. METODOLOGIA: Revisão da literatura realizada em março de 2019, nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE e BDENF; não foi usado recorte temporal, resultando em 17 artigos selecionados entre 2010 e 2018, analisados conforme Minayo. RESULTADOS: Foram elencados dois núcleos temáticos: Acolhimento com classificação de risco no serviço de urgência e emergência; e Acolhimento com classificação de risco e a enfermagem. Com base nos artigos analisados constatou-se que os serviços de emergência foram considerados precários quanto à estrutura física, processo e resultado, destacando a estrutura física como sendo um dos fatores que dificulta a realização do acolhimento com classificação de risco. Sobressai como precário o sistema de referência e contra referência, a superlotação dos serviços e a falta de informação ou instrução dos usuários. Quanto aos profissionais que fizeram parte desta revisão, em sua maioria era composto por profissionais da enfermagem, do sexo feminino, com experiência no setor. CONCLUSÃO: Para superar os principais problemas de entrada nas emergências e na superlotação das mesmas, se faz necessária uma maior articulação e comunicação da rede, mudanças do modelo onde o hospital é o centro da atenção à saúde, direcionar a atenção para o modelo preventivo e não curativo, implementar o cuidado pautado no modelo da linha de cuidado, uso de protocolos clínicos, assistenciais e administrativos, trabalho interdisciplinar efetivo, acolhimento e classificação de riscos e qualificação dos profissionais. Descritores: Serviços Médicos de Emergência, Acolhimento, Enfermagem.