Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA ANTES E APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DA REDE MÃE PARANAENSE
Relatoria:
Fernanda Prado Marinho
Autores:
- Milena Passarelli Cortez
- Maria Eduarda Lúcio de Oliveira
- Iara Alarcão Duarte Cavalheiro
- Sandy Gabrielle Pelegrini dos Santos
- Júlia Otênio Porcinelli
- Wendell Henrique Cândido Bueno
- Emiliana Cristina Melo
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No que se refere a saúde materna-infantil, as políticas públicas de saúde no Brasil são estruturadas. A exemplo do Projeto Cegonha, do governo federal, a Rede Mãe Paranaense no estado do Paraná, tem como objetivo, melhorar os indicadores de saúde materno-infantil no Estado desde o ano de 2012(1). Evidenciar a macrorregional com maior prevalência de indicadores de risco materno infantil no Paraná nos anos de 2007 e 2016, comparando os dados antes e após a implantação do Programa Rede Mãe Paranaense. Metodologia: Estudo exploratório, ecológico, com todos os nascidos vivos residentes nos 399 municípios do Paraná nos anos de 2007 e 2016. Os dados foram coletados em bancos de dados disponível no DATASUS, sendo selecionadas as variáveis: mãe adolescente, baixa escolaridade da mãe, alta paridade e óbito infantil. Esses dados foram considerados nessa categoria pelo fato de indicarem a situação socioeconômica da população e as condições de assistência à saúde materno-infantil. Resultados: A prevalência de mães adolescentes oscilaram de 28,33 a 104,26 nascidos vivos/1000 no ano de 2007 e de 22,17 a 79,34 nascidos vivos/1000 no ano de 2016 e a prevalência de baixa escolaridade da mãe é de 43,60 a 196,98 nascidos vivos/1000 no ano de 2007 e de 20,90 a 88,06 nascidos vivos/1000 no ano de 2016, considerando todo o estado do Paraná. Os maiores valores para os dois indicadores se concentraram na macrorregional Leste tanto em 2007 quanto em 2016. Essa mesma macrorregional concentrou a maior prevalência de mães com alta paridade (0,27 em 2007 e 0,34 nascidos vivos/1000 em 2016. Maior prevalência de óbito infantil foi observado nas macrorregionais Leste e Oeste (2007, 6,63 e 2016, 5,15 / 2007, 2,46 e 2016, 1,92/ 1000 nascidos vivos respectivamente). Conclusão: A macrorregional Leste concentra a maior prevalência de indicadores de risco para as mães e seus filhos. Apesar destes indicadores apresentarem melhoras a partir da implantação do Programa Rede Mãe Paranaense, ainda é necessário intensificar os cuidados no pré-natal, principal política pública para reduzir as taxas de indicadores de risco e melhorar a saúde materno-infantil no Brasil.