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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
TESTE RÁPIDO NO CÁRCERE: RELATO DE EXPERIÊNCIA OPORTUNIZADO POR PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Relatoria:
Amanda Batista da Silva
Autores:
  • Andressa Alves da Silva
  • Tailine Ferreira Dutra
  • Ana Cláudia Pereira Terças Trettel
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A população carcerária feminina representa um grupo de vulnerabilidades, devido à alta exposição a doenças infectocontagiosas, associadas a utilização de substâncias psicoativas, ausência de preservativos nas relações sexuais e rotatividade de mulheres com patologias transmissíveis. Visando reduzir danos e a disseminação de infecções sexualmente transmissíveis faz-se necessário que sejam realizados os testes rápidos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na realização de teste rápido em recuperandas no interior de Mato Grosso. METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado em maio de 2019 na cadeia feminina do interior de Mato Grosso. RESULTADOS: A atividade realizada faz parte de projeto de pesquisa sendo realizado ações de coleta de dados, por meio de entrevista e realização dos testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis. A ação realizada contemplou a possibilidade de aprendizagem aproximando teoria, prática e convívio com os diversos determinantes sociais, e possibilitou que as mulheres privadas de liberdade em sua vulnerabilidade recebessem cuidados em saúde, além disso permitiu que relatassem sobre suas experiências de vida, o convívio em cárcere e compartilhamento de utensílios pessoais. A partir disso obteve sugestões sobre futuras ações de saúde, relacionadas as formas de contágio, controle e prevenção dessas doenças. Ressaltando a necessidade de proporcionar acolhimento e aprimoramento da qualidade de vida de todas. CONCLUSÃO: A participação de acadêmicos de enfermagem no acolhimento as mulheres privadas de liberdade, é fundamental, uma vez que trata-se de um grupo com perfil notoriamente vulnerável, sendo essencial a elevação da autoestima no ambiente carcerário. É importante que as mulheres compreendem se possuem doenças sexualmente transmissíveis, para que seja possível evitar a disseminação e propagação das enfermidades no meio prisional. REFERÊNCIAS: Estado de Santa Catarina. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Plano de Ampliação de Testes Rápidos nos Serviços de Saúde de Santa Catarina. Santa Catarina: Diretoria de Vigilância Epidemiológica. 2016. SILVA, P. A. S. et al. Sífilis em mulheres egressas do sistema prisional: prevalência e fatores associados. Rev. Rene. Paraíba. v. 19, p. 1-8, 2018.