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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DIMENSÕES DA DOR EM HOMENS E MULHERES COM CÂNCER EM TRATAMENTO PALIATIVO
Relatoria:
Caroline Griebler Provin
Autores:
  • Maria Izabel Raimondo Ferraz
  • Camila Harmuch
  • Luana Carina Lenartovicz
  • Jessica Iliote Hardt
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2019), o câncer é um conjunto de doenças que causam crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgão. Tem potencial de invasão tecidual local e disseminar-se à distância. Pessoas com câncer, especialmente em estágios mais avançados podem apresentar dor e ter comprometimento na sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a dor em homens e mulheres com câncer em tratamento paliativo. Metodologia: Trata-se de pesquisa quantitativa, realizada em um ambulatório de oncologia na região centro sul do Paraná, entre agosto de 2018 e julho de 2019. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO, mediante CAAE número 86184418.5.0000.0106 e parecer número 2.588.910/2018. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de um instrumento com a finalidade de caracterizar o perfil clínico e sociodemográfico dos participantes, o tipo de dor e o tratamento utilizado para seu controle. Os dados foram organizados no EXCEL® e analisados no SPSS® versão 22. Resultados: Participaram desta pesquisa 38 mulheres (59,4%) e 26 homens (40,6%). A maioria eram idosos (62,5%); brancos (54,7%); baixa escolaridade (51,6%), casados (70,3%); católicos (81,3%), com residência de alvenaria (57,8%). Identificou-se que 85,9% recebiam dois ou mais salários mínimos (85,9%). No tocante à doença, predominou o câncer gastrointestinal (23,4%), seguido do sistema reprodutor (20,3%) e mama (18,8%). 70,3% tinham metástase à distância. 53,1% relataram presença de dor e o tratamento que realizavam era predominantemente medicamentoso, porém sem controle álgico completo. As possibilidades de tratamento farmacológico da dor são descritas na literatura, de acordo com o tipo e a intensidade. Nessa perspectiva, destaca-se o Consenso Brasileiro Sobre Manejo da Dor Relacionada ao Câncer (WIERMANN et al, 2014). Destaca-se também a necessidade de associar terapias não farmacológicas visando melhor controle álgico. Conclusão: Pacientes em tratamento paliativo necessitam de avaliação e controle completo da dor, visto que este é um fator que interfere na qualidade de vida. O tratamento farmacológico é uma das modalidades indicadas para o controle álgico, no entanto, as terapias não farmacológicas devem ser empregadas a fim de obter-se melhores resultados no alívio da dor e consequentemente melhoria na qualidade de vida de pessoas com câncer avançado.