Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
INDICADOR DE EPISÓDIOS DE QUEDAS E LESÕES POR PRESSÃO DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO NO OESTE DO PARANÁ
Relatoria:
Raiana Friedrich Cavalheiro
Autores:
- Nelsi Salete Tonini
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os indicadores em saúde são uma ferramenta importante para avaliação do cuidado prestado. Episódios de quedas e Lesões Por Pressão (LPP) são agravos evitáveis na maioria das vezes, e podem ocasionar danos graves ao paciente e aumento da mortalidade e gastos do sistema de saúde. Objetivos: Elaborar o indicador gerencial de episódios de quedas e Lesão por Pressão no Hospital Universitário do Oeste do Paraná e Contribuir com a Gestão da Qualidade. Metodologia: Trata-se de pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa dos dados, que buscou construir os principais indicadores assistenciais e de desempenho na gestão de enfermagem e as diferentes formas sobre as quais ele tem se apresentado na instituição hospitalar do estudo. O local escolhido foi o Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, localizado em Cascavel, região Oeste do Paraná, Após aceite do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade (CAAE 58636916.5.0000.0107), os dados foram coletados utilizando o prontuário eletrônico, planilha da Comissão de Curativos, Boletim Epidemiológico da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e notificações de episódios de quedas de pacientes durante os três últimos meses de 2018. Os indicadores foram buscados nos Protocolos de prevenção de quedas e úlceras por pressão do Ministério da Saúde/ANVISA. Resultados: Quanto ao indicador de quedas, houve no último trimestre, a notificação de três episódios. Todas as quedas foram provenientes do Pronto Socorro e tiveram algum grau de dano (leve e moderado). Quanto ao índice de quedas, teve média de cinco quedas a cada 1000 pacientes-dia no último trimestre de 2018. Em nosso estudo, a média da incidência de LPP em pacientes hospitalizados no último trimestre foi de aproximadamente 64%. Os boletins da CCIH não exploraram os estágios das LPP existentes, então pode-se avaliar apenas as LPP acompanhadas pela Comissão de Curativos, das quais as prevalentes foram de estágio 2 e inclassificáveis. Conclusões: Medidas protetivas devem ser aplicadas para a redução destes indicadores, além do incentivo à realização das escalas de avaliação de risco para quedas e lesões por pressão, pois influenciam diretamente no cuidado prestado ao paciente.