INTRODUÇÃO: A criança possui direitos indispensáveis para a manutenção da vida. Entretanto, a realidade em alguns casos, se contrapõe a teoria, haja vista que muitas crianças sofrem vários tipos de violência, incluindo a sexual. As consequências da violência sexual compreendem danos físico e psicológicos, que tornam imprescindível que as vítimas recebam uma assistência adequada que garanta proteção e prevenção de novos casos. OBJETIVO: Descrever a atuação do enfermeiro frente a violência sexual na infância. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual foi realizada uma busca de artigos científicos durante os meses de maio a junho de 2019, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio dos seguintes descritores: violência sexual, infância e enfermagem. RESULTADOS: O enfermeiro atua na detecção da violência sexual, notificação, suporte à vítima, e desenvolvimento de medidas educativas que visem sensibilizar a comunidade a respeito da importância da denúncia e ainda quanto aos inúmeros traumas que acometem a infância. A formação de grupos de autoajuda e oficinas, que possibilitem ao enfermeiro identificar possíveis casos de abuso sexual precocemente, também é importante para atenuar os danos as vítimas. CONCLUSÃO: Percebe-se, diante disso, que o papel desempenhado pelo enfermeiro requer que este profissional esteja cada dia mais preparado para lidar com os casos de violência sexual e montar estratégias para preveni-la.