Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
O autocuidado de idosos com diabetes mellitus tipo 2 para a autoaplicação de insulina
Relatoria:
MICHELE ESTEVES DOS ANJOS
Autores:
- Denise Barbosa de Castro Friedrich
- Glaucia Dalvas Cypriano
- Maria do Socorro Lina Van Keulen
- Thais Barreiros Tavares
- Edna Aparecida Barbosa de Castro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: Considerada como uma atividade de autocuidado a autoaplicação de insulina pelos pacientes que apresentam diabetes mellitus deve ser vista como parte fundamental para o controle da doença.1 Para a autoaplicação de insulina é indispensável que o indivíduo apresente competência para tal atividade. A competência é a destreza ou a capacidade do indivíduo realizar determinadas atividades, tomar decisões em face de certos episódios, fatos ou acontecimentos.2 Objetivo: compreender como o idoso realiza a autoaplicação da insulina; descrever o perfil do idoso com DM tipo 2 que faz uso de insulina como terapêutica; identificar os fatores que contribuem e dificultam a autoaplicação da insulina no domicílio; e discutir as repercussões da orientação da enfermagem na autoaplicação da insulina por idosos. Metodologia: Estudo qualitativo em cinco unidades básicas de saúde. Foram entrevistados 14 idosos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 que realizavam a autoaplicação de insulina no domicilio. Todos aspectos éticos foram atendidos. A análise foi orientada segundo Minayo.3 Resultados: Limitações cognitivas e físicas aumentam com o progredir da idade e podem prejudicar a manipulação dos instrumentais utilizados na aplicação de insulina. O processo do envelhecimento traz com ele, as limitações funcionais que podem prejudicar a autonomia dos indivíduos e, portanto, carecem ser investigadas para poderem ser trabalhadas pelos profissionais de saúde. 4 Conclusão: Decidir se tornar um cuidador de si mesmo diante do DM2 e da autoaplicação de insulina requer conhecimento, motivação e mudança de comportamento o que sem apoio familiar e profissional dificulta o processo de aceitação quando falamos sobre promoção, recuperação e prevenção de agravos relação direta entre a classificação do paciente em ineficaz para o autocuidado, prejudicado para o autocuidado, aceitável para o autocuidado, eficaz para o autocuidado durante a autoaplicação de insulina no domicílio, segundo a teoria do déficit do autocuidado de Dorothea Orem, demandando uma assistência de intervenção pela equipe de enfermagem que o assiste no âmbito da ESF.