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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DE ATENDIMENTO EM HOSPITAL FILANTRÓPICO DE ALTA COMPLEXIDADE
Relatoria:
Jhessica Pedroso Alves
Autores:
  • Desiree Zago Sanchis
  • Aline Loiola Moura Bianconi
  • Rodrigo Yudi Palhaci Marubayashi
  • Mariana Angela Rossaneis
  • Sabine Jenal
  • Eliane Silveria Hernandes Conceição
  • Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A principal fonte de recursos financeiros dos hospitais filantrópicos é a prestação de serviços, por meio de repasse proveniente de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), convênios e atendimentos particulares. Em sua maioria, os hospitais filantrópicos não geram receitas suficientes para a manutenção das atividades e precisam captar recursos financeiros públicos para custear atividades operacionais e investimentos técnicos. Ainda, o SUS além de pagar abaixo do valor de mercado, estes pagamentos são realizados com atraso. Assim, os rendimentos provenientes do SUS, que devem ser 60% da receita dos hospitais filantrópicos, servem apenas para a manutenção dos serviços básicos, ou seja, falta verba para investimentos e melhorias. Objetivo: Caracterizar o perfil de atendimentos em hospital filantrópico de alta complexidade. Método: Estudo transversal, quantitativo, descritivo, realizado em um hospital filantrópico de alta complexidade de município de grande porte do norte do Paraná. A coleta de dados deu-se de janeiro/2013 a dezembro/2015, por meio do sistema de gerenciamento de dados Business Intelligence System (BI). Foi verificada a característica das entradas dos pacientes atendidos na instituição hospitalar, via Sistema Único de Saúde (SUS), Serviço de Assistência à Saúde do Servidor Público do Paraná (SAS), convênios de saúde e particular. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva, para tanto utilizou-se o software R. Resultados: O total de atendimentos na instituição hospitalar foi de 20.025. Destes, 63,2% foram SUS (µ 456,6; min 363,0; máx 551,0), 21,4% SAS (µ 154,6; min 116,0; máx 192,0), 13,6% convênios de saúde (µ 98,2; min 80,0; máx 123,0) e 1,8% particular (µ 13,3; min 5,0; máx 20,0). Nota-se que a média do número de atendimentos SUS (2013: 440,9; 2015: 475,3) e SAS (2013: 151,0; 2015: 156,8) aumentaram ao longo dos 36 meses do estudo, diferente dos atendimentos de convênios de saúde (2013: 99,6; 2015: 92,3) e particular (2013: 14,2; 2015: 12,8) que apresentaram comportamento inverso. Conclusão: O número de atendimentos de pacientes pelo SUS aumentou ao longo dos anos e, mostra que a instituição tem cumprido o seu papel na saúde pública e, torna-se necessário a reavaliação dos incentivos financeiros aos hospitais filantrópicos.