Introdução: A formação e a atuação de uma Comissão de Ética em Enfermagem (CE) se fazem necessária em instituições hospitalares, visto que os profissionais da enfermagem compõem, em média 60% dos indivíduos que prestam serviço neste ambiente. De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), em 2019, a enfermagem representa mais de 2 milhões de profissionais. Logo, criar uma CE nos hospitais é importante para zelar pelas condutas e ações destes profissionais de saúde. Objetivos: Orientar, capacitar e aconselhar os servidores, empregadores e empregados públicos, em relação ao novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Apurar denúncias ou de ofício que dificultem a assistência ao paciente e as relações de trabalho na instituição. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência dos funcionários da área de Enfermagem e membros da CE de um Hospital Universitário do município de Natal/RN. O trabalho, em questão, provém das atividades teóricas e práticas realizadas pela Comissão ao longo de sua gestão. Resultados: A comissão formou-se através de uma eleição, cujo voto foi secreto. Esta, elegeu 18 membros, sendo 9 efetivos e 9 suplentes. A posse ocorreu no ano de 2017. E mandato terminará em 2020. As reuniões da Comissão ordinariamente acontecem mensalmente e extraordinariamente através da convocação da presidente. As demandas são decorrentes de denúncias via e-mail ou de forma anônima, através de uma urna itinerante de dúvidas e sugestões que existe na instituição. Nesta gestão, em geral, são encaminhadas para a apreciação da CE 2 demandas por mês. Foram visitados 06 setores do hospital para esclarecer possíveis indagações sobre o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Conclusão: Ser membro da CE possibilita a ampliação dos conhecimentos e contribui para a qualidade no cuidado prestado. Além de ser fundamental ao profissional da enfermagem, está ciente dos seus direitos e deveres diante de seu papel e importância para sociedade.